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Suspeito de atentados em NY e Nova Jersey depõe nesta quinta

O FBI admitiu já tê-lo investigado em 2014, mas explicou que o procedimento foi interrompido por não terem sido encontrados vínculos com grupos terroristas


	Ahmad Khan Rahami: nascido no Afeganistão e naturalizado americano, ele, foi gravemente ferido antes de ser preso e está internado desde setembro
 (WABC-TV / Reuters)

Ahmad Khan Rahami: nascido no Afeganistão e naturalizado americano, ele, foi gravemente ferido antes de ser preso e está internado desde setembro (WABC-TV / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 09h49.

O único suspeito dos atentados de Nova York e Nova Jersey, cometidos há quase um mês, vai-se apresentar pela primeira vez à Justiça nesta quinta-feira (13), por videoconferência.

Nascido no Afeganistão e naturalizado americano, Ahmad Khan Rahami, de 28, foi gravemente ferido antes de ser preso e está internado desde 19 de setembro, informou à AFP um porta-voz da Promotoria.

Rahami é suspeito de ser o autor do atentado a bomba de 17 de setembro no bairro de Chelsea, em Manhattan. No episódio, 31 pessoas ficaram levemente feridas.

Ele também é considerado responsável pela colocação, no fim de semana de 17 e 18 de setembro, de outras bombas artesanais em Nova York e Nova Jersey. Desses artefatos, apenas um explodiu, sem deixar vítimas.

No final de setembro, o FBI (a Polícia Federal americana) declarou que considerava Rahami o único responsável pelos ataques e esclareceu que ele não tinha relação com qualquer organização extremista.

O FBI admitiu já tê-lo investigado em 2014, mas explicou que o procedimento foi interrompido por não terem sido encontrados vínculos com grupos terroristas.

Depois de sua detenção, a Polícia achou anotações do rapaz, nas quais ele se referia a Osama bin Laden, falecido líder da Al-Qaeda, e a um ideólogo dessa mesma rede, o que levantou temores de motivações extremistas.

O promotor federal denunciou Rahami pelo uso de armas de destruição em massa, ataque com bomba em um lugar público, destruição de bens privados e uso de um dispositivo de destruição para cometer crime violento em conexão com os atentados.

Também é acusado de tentativa de assassinato contra policiais e posse de arma de fogo e pelo tiroteio que deixou dois policiais feridos.

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