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Suspeita de provocar incêndio em Paris é internada em centro psiquiátrico

Dez pessoas morreram e 37 ficaram feridas; mulher foi vista tentando atear fogo a papeis perto do local da tragédia

Incêndio: Vizinhos afirmam que mulher ameaçou colocar fogo no prédio (B. Moser/Brigade des Sapeurs-Pompiers de Paris/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 18h49.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2019 às 18h50.

Paris - A mulher suspeita de ter provocado um incêndio em um edifício de Paris, no qual dez pessoas morreram e 37 ficaram feridas, foi levada nesta terça-feira para um centro psiquiátrico da polícia de Paris.

Fontes judiciais disseram à Agência Efe que a suspeita foi submetida a um exame médico e comportamental. Depois, a detenção foi suspensa e ela foi encaminhada ao centro psiquiátrico.

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A mulher, de aproximadamente 40 anos, foi detida em uma rua próxima ao local do incêndio poucos minutos depois do fato. Em estado de embriaguez, ela tentava atear fogo a papéis e a um veículo estacionado.

Moradores do prédio incendiado afirmaram que a mulher era alcoólatra, mentalmente instável e que já havia sido internada várias vezes por problemas psiquiátricos.

As testemunhas comentaram nesta terça-feira que durante a noite a vizinha colocou a música em alto volume, o que motivou as queixas de outro morador, bombeiro de profissão. Segundo os relatos, houve gritos e uma troca de insultos, a vizinha começou a lançar objetos pela janela e ameaçou provocar um incêndio.

A polícia chegou ao local, mas não considerou necessário intervir, já que o vizinho tinha ido dormir em outro lugar. Pouco depois surgiu o fogo, que começou no segundo andar do edifício e se propagou rapidamente por todo o imóvel.

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