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Suíça bloqueou mais de US$ 50 milhões em escândalo da Fifa

A justiça dos Estados Unidos solicitou em 6 de março à Suíça informações sobre 50 contas bancárias abertas em vários bancos


	Fifa: até o momento, 41 funcionários da Fifa foram acusados de corrupção e nove deles foram detidos em Zurique
 (Arnd Wiegmann/Reuters)

Fifa: até o momento, 41 funcionários da Fifa foram acusados de corrupção e nove deles foram detidos em Zurique (Arnd Wiegmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 08h37.

A Suíça bloqueou mais de 50 milhões de francos suíços (50 milhões de dólares) em várias contas bancárias a pedido dos Estados Unidos, depois que a justiça americana iniciou uma grande investigação por corrupção contra a Fifa, informou o jornal Tages Anzeiger de Zurique.

A justiça dos Estados Unidos solicitou em 6 de março à Suíça informações sobre 50 contas bancárias abertas em vários bancos.

O total bloqueado está avaliado entre 50 e 100 milhões de dólares, segundo o jornal suíço, que cita declarações do porta-voz do Escritório Federal de Justiça em Berna, Folco Galli.

Até o momento, 41 funcionários da Fifa foram acusados de corrupção e nove deles foram detidos em Zurique, segundo o jornal.

"A praça financeira suíça cumpre um papel importante neste caso de corrupção", destaca o Tages Anzeiger.

Vários dirigentes têm ou tiveram contas bancárias na Suíça, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, que durante muitos anos foi presidente da CONMEBOL, a Confederação Sul-Americana de Futebol.

Leoz teria mais de 12 contas em bancos suíço, segundo os documentos transmitidos pela justiça americana à Suíça, como parte da assistência jurídica recíproca.

Além disso, várias empresas de marketing esportivo envolvidas no escândalo operavam financeiramente a partir de Zurique, informa o Tages Anzeiger.

O "caso Fifa", por sua dimensão, é um dos maiores casos de assistência jurídica recíproca em curso", disse Galli.

O pedido americano de assistência foi transmitido a 10 bancos suíços, incluindo UBS, Crédit Suisse, Pictet, BSI e Julius Baer, segundo o jornal.

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