Suécia: mudar tratados da UE não é solução esperada pelos mercados
Segundo o premiê sueco, Fredrik Reinfeld, os mercados estão interessados no aumento da disciplina fiscal e na aplicação de reformas pelos países-membros
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 09h26.
Mraselha - Uma mudança do tratado da União Europeia (UE) não é a solução que os mercados esperam para a crise do euro, considerou nesta quinta-feira em Marselha (sudeste) o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeld.
"As mudanças legais dos tratados, que podem levar tempo, talvez sejam necessárias, mas não acredito que sejam a solução que os mercados esperam", declarou Fredrik Reinfeld ao chegar à reunião do Partido Popular Europeu (PPE, direita europeia).
A Suécia não é membro da Eurozona.
"Os mercados querem saber se nossos 'firewalls' têm uma potência suficiente e se fazemos o possível para aumentar a disciplina fiscal e as reformas nos países que têm mais problemas. Estas são as soluções", informou, sem descartar totalmente uma mudança do tratado.
Os 'firewalls' são os mecanismos que têm por objetivo limitar os riscos de contágio da crise da dívida ao conjunto da Eurozona, como o fundo de resgate financeiro para o qual os Estados membros têm dificuldades em aumentar seu poder de fogo.
Mraselha - Uma mudança do tratado da União Europeia (UE) não é a solução que os mercados esperam para a crise do euro, considerou nesta quinta-feira em Marselha (sudeste) o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeld.
"As mudanças legais dos tratados, que podem levar tempo, talvez sejam necessárias, mas não acredito que sejam a solução que os mercados esperam", declarou Fredrik Reinfeld ao chegar à reunião do Partido Popular Europeu (PPE, direita europeia).
A Suécia não é membro da Eurozona.
"Os mercados querem saber se nossos 'firewalls' têm uma potência suficiente e se fazemos o possível para aumentar a disciplina fiscal e as reformas nos países que têm mais problemas. Estas são as soluções", informou, sem descartar totalmente uma mudança do tratado.
Os 'firewalls' são os mecanismos que têm por objetivo limitar os riscos de contágio da crise da dívida ao conjunto da Eurozona, como o fundo de resgate financeiro para o qual os Estados membros têm dificuldades em aumentar seu poder de fogo.