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Sucessão de Bin Laden pode reavivar tensões na Al Qaeda

Pupilo do ex-líder, Ayman al-Zawahiri é uma figura conflituosa e com pouco carisma, segundo o analista político Ángel Rabasa

Osama bin Laden: novo líder da Al Qaeda terá que ter muito prestígio (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 18h57.

Madri - O analista político Ángel Rabasa, da organização RAND Corporation, advertiu nesta terça-feira que a sucessão do terrorista Osama bin Laden pode reavivar tensões na rede Al Qaeda, já que seu pupilo, Ayman al-Zawahiri, é uma figura conflituosa, com pouco carisma.

Rabasa fez essas declarações em conferência da fundação espanhola Faes, intitulada "Terrorismo e insurgência na Europa - América Latina, África e Sudeste Asiático", divulgadas em comunicado de imprensa nesta terça-feira pela entidade.

"A estratégia da Al Qaeda é juntar grupos jihadistas no mundo todo em torno de um programa de luta universal, para o que é necessário um líder carismático e prestigioso", declarou o analista.

Em sua opinião, a morte de Bin Laden representa um golpe simbólico e psicológico muito significativo, assim como a captura de uma grande quantidade de documentos que pode desvendar militantes, métodos de financiamento e planos terroristas.

Em outro discurso, Rabasa afirmou que os preceitos da Al Qaeda "estão impugnados como nunca antes por clérigos de correntes majoritárias do Islã e por jihadistas que se retrataram".

Além disso, ele indicou que "os ataques maciços contra alvos civis significam um enfraquecimento da Al Qaeda, já que, após a perda de suas bases no Afeganistão, não têm a capacidade de fazer ataques contra alvos fortificados".

"Embora as manifestações violentas do islamismo radical continuem se estendendo em algumas partes do mundo, como Somália e regiões tribais do Paquistão, elas estão em retirada nas demais regiões", finalizou o analista.

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Rabasa fez essas declarações em conferência da fundação espanhola Faes, intitulada "Terrorismo e insurgência na Europa - América Latina, África e Sudeste Asiático", divulgadas em comunicado de imprensa nesta terça-feira pela entidade.

"A estratégia da Al Qaeda é juntar grupos jihadistas no mundo todo em torno de um programa de luta universal, para o que é necessário um líder carismático e prestigioso", declarou o analista.

Em sua opinião, a morte de Bin Laden representa um golpe simbólico e psicológico muito significativo, assim como a captura de uma grande quantidade de documentos que pode desvendar militantes, métodos de financiamento e planos terroristas.

Em outro discurso, Rabasa afirmou que os preceitos da Al Qaeda "estão impugnados como nunca antes por clérigos de correntes majoritárias do Islã e por jihadistas que se retrataram".

Além disso, ele indicou que "os ataques maciços contra alvos civis significam um enfraquecimento da Al Qaeda, já que, após a perda de suas bases no Afeganistão, não têm a capacidade de fazer ataques contra alvos fortificados".

"Embora as manifestações violentas do islamismo radical continuem se estendendo em algumas partes do mundo, como Somália e regiões tribais do Paquistão, elas estão em retirada nas demais regiões", finalizou o analista.

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