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Strauss-Khan considera acusações um pesadelo

"Estou realmente desolado" escreveu o ex-diretor-gerente do FMI em e-mail aos funcionários do fundo

Dominique Strauss-Kahn voltou a defender sua inocência no e-mail (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 13h26.

Washington - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn afirmou aos antigos colegas que as acusações de agressão sexual contra ele são um "pesadelo pessoal" e insistiu que vai ser inocentado.

Em um e-mail enviado no domingo os funcionários do FMI em todo o mundo, do qual a AFP obteve uma cópia, Strauss-Kahn expressa "tristeza profunda e frustração" de ter sido obrigado a renunciar ao cargo para enfrentar as acusações.

"Os últimos dias foram muito dolorosos para minha família e para mim, assim como, eu sei, para todos no Fundo. Estou realmente desolado", escreveu o ex-número um do FMI na mensagem, assinada apenas com um "Dominique".

"Eu nego nos termos mais fortes possíveis as alegações que agora enfrento; Eu tenho confiança de que a verdade vai aparecer e eu serei inocentado", escreveu.

"Enquanto isto, eu não posso aceitar que o Fundo - e vocês queridos colegas - tenha que compartilhar meu pesadelo pessoa. Então, tive que ir embora".

O francês foi detido no dia 14 de maio no aeroporto JFK de Nova York sob a acusação de ter tentado estuprar uma camareira no hotel Sofitel de Times Square.

Strauss-Kahn está em prisão domiciliar em Nova York depois de ter sido liberado com o pagamento de fiança.

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"Enquanto isto, eu não posso aceitar que o Fundo - e vocês queridos colegas - tenha que compartilhar meu pesadelo pessoa. Então, tive que ir embora".

O francês foi detido no dia 14 de maio no aeroporto JFK de Nova York sob a acusação de ter tentado estuprar uma camareira no hotel Sofitel de Times Square.

Strauss-Kahn está em prisão domiciliar em Nova York depois de ter sido liberado com o pagamento de fiança.

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