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Strauss-Kahn recebe vigilância especial para evitar tentativa de suicídio

As autoridades médicas do presídio de Rikers Island recomendaram que Strauss-Khan fosse submetido a essa vigilância especial devido a "seu estado de ânimo e à natureza do caso"

O dirigente do FMI, que foi detido após supostamente agredir sexualmente uma camareira do hotel (Chung Sung-Jun/Getty Images)

O dirigente do FMI, que foi detido após supostamente agredir sexualmente uma camareira do hotel (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 20h20.

Nova York - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, está submetido a vigilância especial na prisão nova-iorquina onde está detido em função do temor de que tente cometer suicídio.

"O histórico médico dos reclusos é confidencial, mas o Departamento Penitenciário de Nova York segue sempre os mesmos protocolos de proteção e segurança em relação a qualquer um que apresente risco de fazer dano a si mesmo ou aos demais", disse à Agência Efe o porta-voz da instituição, Stephen Morello, que evitou dar mais detalhes a respeito das condições psicológicas do político e economista francês.

Segundo a rede de televisão "NBC", as autoridades médicas do presídio de Rikers Island recomendaram que Strauss-Khan fosse submetido a essa vigilância especial devido a "seu estado de ânimo e à natureza do caso".

O dirigente do FMI, que foi detido após supostamente agredir sexualmente uma camareira do hotel onde estava hospedado em Nova York, recebeu inclusive "roupa penitenciária especial", sem os cordões dos sapatos "para evitar qualquer risco", acrescentou a emissora, que cita fontes anônimas.

O ex-ministro de Indústria e Economia francês foi detido no último sábado no aeroporto John F. Kennedy quando já estava a bordo de um avião da Air France que o levaria a Paris. Ele deveria participar ontem de uma reunião em Bruxelas com ministros da União Europeia (UE) sobre a possível reestruturação da dívida grega.

Strauss-Kahn, que era cotado como candidato socialista às eleições presidenciais de seu país, foi transferido na segunda-feira ao presídio de Rikers Island depois de ter sido acusado de sete crimes de caráter sexual pelos quais, se condenado às penas máximas, poderá ficar mais de 70 anos na prisão.

A juíza encarregada do caso, Melissa Jackson, negou o pedido de fiança de US$ 1 milhão solicitada pelos advogados do político francês por considerar que havia a possibilidade dele fugir dos EUA.

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