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Soldado Shalit diz que sabia que algum dia seria libertado

O soldado explicou que soube da notícia de sua libertação há uma semana, e que nesse momento sentiu que essa seria sua 'última oportunidade' para retornar para casa

O soldado israelense Gilad Shalit: "espero que este acordo (para a troca de 1.027 presos palestinos por Shalit) leve à paz entre as duas partes, israelense e palestina" (TV Egípcia/AFP)

O soldado israelense Gilad Shalit: "espero que este acordo (para a troca de 1.027 presos palestinos por Shalit) leve à paz entre as duas partes, israelense e palestina" (TV Egípcia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 07h41.

Cairo - Em suas primeiras declarações após ser colocado em liberdade pelo grupo palestino Hamas, o soldado israelense Gilad Shalit declarou nesta terça-feira em entrevista à TV egípcia que sabia que chegaria o dia de sua libertação.

'Foram anos longos, mas sabia que chegaria o dia em que eu seria libertado', declarou Shalit, visivelmente magro e com sinais de cansaço.

'Espero que este acordo (para a troca de 1.027 presos palestinos por Shalit) leve à paz entre as duas partes, israelense e palestina, e que fortaleça as relações de cooperação entre as duas', acrescentou o soldado.

Ele declarou que se sentiria 'muito feliz se todos os presos palestinos fossem libertados, para que possam voltar para suas famílias e a suas terras'.

Shalit explicou que soube da notícia de sua libertação há uma semana, e que nesse momento sentiu que essa seria sua 'última oportunidade' para retornar para casa.

'Não posso descrever meus sentimentos (quando soube que seria libertado). Senti que me esperavam momentos muito difíceis', considerou Shalit.

Perguntado sobre a mediação do Egito para que sua libertação fosse possível, o militar israelense destacou que este país 'tem boas relações com o Hamas e a parte israelense, e essas relações ajudaram a colocar o acordo em prática'.

O soldado reconheceu que sente saudade de sua família e de seus amigos e tem vontade de reencontrar-se logo com eles para contar o que aconteceu nos longos anos de reclusão. 

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