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Sobe para 72 o número de mortos em incêndio nas Filipinas

A maioria das vítimas estava no segundo andar do edifício


	Sobrevivente olha pela janela de fábrica que pegou fogo nas Filipinas: os bombeiros levaram sete horas para controlar o fogo
 (REUTERS/Erik De Castro)

Sobrevivente olha pela janela de fábrica que pegou fogo nas Filipinas: os bombeiros levaram sete horas para controlar o fogo (REUTERS/Erik De Castro)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 06h52.

Manila - O número de mortos no incêndio ocorrido ontem em uma fábrica de calçados no município de Valenzuela, na região metropolitana de Manila, a capital das Filipinas, chegou a 72, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Mar Roxas.

O ministro, que esteve no local durante a manhã de hoje, disse que o número de vítimas pode aumentar um pouco mais, já que ainda há várias pessoas desaparecidas, segundo o meio de comunicação local "Rappler".

A maioria das vítimas estava no segundo andar do edifício. Acredita-se que os trabalhadores subiram a escada para tentar escapar das chamas, conforme relatou o superintendente do Serviço de Bombeiros, Sergio Soriano, ao jornal local "The Star".

O fogo, que os bombeiros levaram sete horas para controlar, foi causado por uma faísca em uma porta metálica, que passava por reparos, na entrada da fábrica e que acabou atingindo barris com produtos químicos inflamáveis.

As autoridades locais ainda não confirmaram o número exato de pessoas que estavam no interior da fábrica, mas os serviços de resgate anunciaram que ninguém teria conseguido sobreviver às chamas.

O ministro do Interior anunciou hoje que o governo oferecerá compensações econômicas para os familiares das vítimas e que será iniciada uma investigação rigorosa para determinar os responsáveis pelo incêndio.

"A única coisa que posso fazer pelos vivos é averiguar o que aconteceu realmente para que os culpados sejam responsabilizados pelo ocorrido", afirmou Roxas.

Representantes do Escritório de Proteção de Incêndios asseguraram hoje, em entrevista coletiva, que vão averiguar se a fábrica possui todas as licenças e se estava cumprindo devidamente as normas de segurança. 

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