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Sobe para 2 número de mortos nos distúrbios em Bangcoc

Um manifestante de 30 anos morreu na madrugada desta sexta-feira em um hospital de Bangcoc com um tiro no peito


	Manifestantes anti-governo enfrentam policiais durante protesto na Tailândia: pelo menos outros dois policiais e um membro dos serviços médicos ficaram feridos por armas de fogo
 (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

Manifestantes anti-governo enfrentam policiais durante protesto na Tailândia: pelo menos outros dois policiais e um membro dos serviços médicos ficaram feridos por armas de fogo (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 06h04.

Bangcoc - Um manifestante de 30 anos morreu na madrugada desta sexta-feira em um hospital de Bangcoc onde estava sendo tratado de um disparo no peito que recebeu ontem durante os distúrbios ocorridos na capital tailandesa.

Esta nova vítima mortal se soma a um policial que levou um tiro no ombro direito e a bala se incrustou no pulmão do mesmo lado.

Além disso, pelo menos outros dois policiais e um membro dos serviços médicos, que se encontra em estado grave, ficaram feridos por armas de fogo.

O diretor do Departamento de Saúde tailandês, Suphan Sithamma, indicou que o número de feridos subiu para 153, a maioria devido a problemas respiratórios pela inalação de gás lacrimogêneo, quedas e contusões por balas de borracha.

Pelo menos dois mil manifestantes, segundo os números oficiais, se enfrentaram ontem em um batalha campal com os membros da brigada antidistúrbios que protegiam o estádio onde a Comissão Eleitoral realizava o sorteio da posição dos diferentes partidos políticos nas cédulas das eleições de 2 de fevereiro.

Os antidistúrbios empregaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e canhões de água para conter os manifestantes que queriam entrar no estádio para boicotar o processo eleitoral.

Apesar da violência, o governo interino descartou a proposta realizada pela Comissão Eleitoral de adiar de maneira indefinida o pleito.

O organismo eleitoral indicou em comunicado que nas presentes condições é 'impossível' garantir que o plebiscito aconteça em um ambiente de paz e liberdade, e propôs que primeiro se conciliem as partes enfrentadas.

O governo respondeu várias horas depois através do vice-primeiro-ministro interino, Pongthep Thepkanchan, que disse pela televisão que o pleito deve continuar porque não há nenhuma legislação que permita seu adiamento. 

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