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Sites divulgam contas da elite chinesa e são bloqueados

China bloqueou acesso aos sites que publicaram denúncias de que familiares de alguns dos mais altos líderes chineses têm contas em paraísos fiscais

Mão sobre teclado: "o site não pode ser exibido" é a mensagem que aparece quando se tenta entrar em páginas como as do jornal Le Monde e The Guardian (Simon Stratford / SXC)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 13h34.

Pequim - A China bloqueou em seu território o acesso aos sites de imprensa internacionais que publicaram as denúncias de que familiares de alguns dos mais altos líderes chineses têm contas em paraísos fiscais do Caribe.

"O site não pode ser exibido" é a mensagem que aparece quando se tenta entrar em páginas como as do jornal espanhol "El País", do francês "Le Monde" e do britânico "The Guardian", que publicaram o relatório do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (Icij) sobre a China.

Por sua vez, a imagem da emissora "BBC", que também fez referência do relatório, fica toda preta no país asiático quando aborda essa informação.

Sobre o bloqueio das páginas, o que se tornou comum na China após a publicação de reportagens comprometedoras para o regime comunista, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, se limitou a dizer que "os departamentos relevantes administram a internet de acordo com as leis e regulações pertinentes".

Os dados revelam que pelo menos 13 parentes dos principais líderes, entre eles o presidente Xi Jinping e o ex-primeiro-ministro Wen Jiabao, fazem uso desses paraísos fiscais.

A eles se somam 15 grandes empresários e companhias estatais chinesas.

No total, os dados do Icij, reunidos em 2,5 milhões de documentos que vazaram de duas companhias de serviços financeiros nas Ilhas Virgens britânicas, aponta que mais de 21 mil clientes da China e Hong Kong utilizaram esses paraísos fiscais.

As pesquisas apontam ainda para o papel de grandes bancos e empresas financeiras ocidentais como mediadores no estabelecimento de empresas nesses paraísos.

Segundo o "Guardian", alguns cálculos apontam que desde o ano 2000 saíram da China ativos não detectados no valor de US$ 1 a 4 trilhões.

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"O site não pode ser exibido" é a mensagem que aparece quando se tenta entrar em páginas como as do jornal espanhol "El País", do francês "Le Monde" e do britânico "The Guardian", que publicaram o relatório do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (Icij) sobre a China.

Por sua vez, a imagem da emissora "BBC", que também fez referência do relatório, fica toda preta no país asiático quando aborda essa informação.

Sobre o bloqueio das páginas, o que se tornou comum na China após a publicação de reportagens comprometedoras para o regime comunista, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, se limitou a dizer que "os departamentos relevantes administram a internet de acordo com as leis e regulações pertinentes".

Os dados revelam que pelo menos 13 parentes dos principais líderes, entre eles o presidente Xi Jinping e o ex-primeiro-ministro Wen Jiabao, fazem uso desses paraísos fiscais.

A eles se somam 15 grandes empresários e companhias estatais chinesas.

No total, os dados do Icij, reunidos em 2,5 milhões de documentos que vazaram de duas companhias de serviços financeiros nas Ilhas Virgens britânicas, aponta que mais de 21 mil clientes da China e Hong Kong utilizaram esses paraísos fiscais.

As pesquisas apontam ainda para o papel de grandes bancos e empresas financeiras ocidentais como mediadores no estabelecimento de empresas nesses paraísos.

Segundo o "Guardian", alguns cálculos apontam que desde o ano 2000 saíram da China ativos não detectados no valor de US$ 1 a 4 trilhões.

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