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Síria: três mortos neste sábado e 21 nas manifestações de sexta-feira

Na sexta-feira, os manifestantes foram novamente reprimidos, apesar das crescentes pressões internacionais contra o regime de Bashar al-Assad

Manifestantes sírios: nove manifestantes foram mortos na região de Damasco

Manifestantes sírios: nove manifestantes foram mortos na região de Damasco

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2011 às 14h01.

Síria - As forças de segurança mataram três pessoas neste sábado em operações no noroeste da Síria, onde outras 21 pessoas morreram na sexta-feira em manifestações sob o lema "antes a morte que a humilhação", segundo uma ONG e militantes.

"Dois homens morreram e outros cinco ficaram feridos em Maarrat Hormé, na região de Idleb, durante uma operação na qual participaram tanques e 50 ônibus que transportavam membros das forças de segurança", informaram os Comitês locais de coordenação (LCC), que encorajam as manifestações contra o regime.

Por sua vez, "um militante político da cidade de Hama (centro) que se encontrava em Maarrat Hormé também morreu quando o exército abriu fogo contra os civis que observavam os militares que se retiravam do povoado", segundo o LCC.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), "esta operação ocorreu para perseguir as pessoas procuradas". Citando um militante da região, acrescentou que "estava destinada a buscar o procurador-geral de Hama Adnan el Bakkur", que anunciou sua renúncia para denunciar a repressão realizada pelo regime.

Na sexta-feira, os manifestantes foram novamente reprimidos, apesar das crescentes pressões internacionais contra o regime de Bashar al-Assad, em particular as sanções da Europa, que decretou um embargo sobre as importações de petróleo proveniente da Síria.

Na sexta-feira, 21 civis foram mortos pelas forças de segurança, que dispararam para dispersar milhares de manifestantes que desafiavam o regime.

Nove manifestantes foram mortos na região de Damasco, nove na província de Hama e três na de Deir Ezzor (leste), indicou o OSDH.

Segundo a ONU, a violência no país já deixou ao menos 2.200 mortos desde meados de março, a maioria civis, e, de acordo com militantes, mais de 10 mil pessoas foram detidas.

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