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Síria tentou comprar material suíço para produzir armas

A Síria tentou comprar, em várias ocasiões, material suíço para a fabricação de armas de destruição em massa, segundo informações

Especialistas da ONU recolhem evidências de uso de armas químicas: ordens de exportação de material sensível foram rejeitadas 14 vezes desde 1998 (Ammar al-arbini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 12h42.

Genebra - A Síria tentou comprar, em várias ocasiões, material suíço para a fabricação de armas de destruição em massa, incluindo uma bomba de vácuo, válvulas e um biorreator, mas autoridades suíças bloquearam as vendas, segundo informações oficiais.

As ordens de exportação de material sensível, apresentadas por empresas suíças, foram rejeitadas 14 vezes desde 1998, por meio de controles de exportação de equipamento militar, realizados pela Secretaria de Estado da Economia (SECO), informou nesta segunda-feira a porta-voz da secretaria, Marie Avet.

Avet confirmou informações que foram publicadas por jornais da Alemanha que citaram documentos do WikiLeaks .

As 14 negativas eram referentes a um total de vendas estimadas em 1,7 milhão de francos suíços (1,32 milhão de euros), segundo a porta-voz.

Este material pode ser usado para fins civis ou militares. "Havia razões que indicavam" que poderiam ser usados na fabricação de armas de destruição em massa, explicou Avet.

Damasco tentou abordar os fabricantes suíços por meio de empresas de fachada. Em um caso referido por documentos do WikiLeaks, um "país parceiro" informou a SECO sobre o verdadeiro destino do material.

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Avet confirmou informações que foram publicadas por jornais da Alemanha que citaram documentos do WikiLeaks .

As 14 negativas eram referentes a um total de vendas estimadas em 1,7 milhão de francos suíços (1,32 milhão de euros), segundo a porta-voz.

Este material pode ser usado para fins civis ou militares. "Havia razões que indicavam" que poderiam ser usados na fabricação de armas de destruição em massa, explicou Avet.

Damasco tentou abordar os fabricantes suíços por meio de empresas de fachada. Em um caso referido por documentos do WikiLeaks, um "país parceiro" informou a SECO sobre o verdadeiro destino do material.

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