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Da Redação
Publicado em 27 de março de 2011 às 09h28.
Londres - A Síria retirou a credencial de um correspondente da Reuters, afirmando que ele havia realizado uma cobertura "antiprofissional e falsa" dos acontecimentos no país.
A Reuters mantém sua cobertura na Síria, onde há uma semana protestos em cidades do sul impõem ao presidente Bashar al-Assad a mais profunda crise de seu governo de 11 anos.
O correspondente Sênior Khaled Yacoub Oweis, que trabalhava em Damasco desde fevereiro de 2006, foi orientado na noite de sexta-feira a deixar a Síria.
Um alto funcionário do Ministério de Informação disse a ele: "Sua credencial foi retirada, e você está sendo expulso por causa de suas notícias antiprofissionais e falsas. Você tem que sair imediatamente".
Autoridades do Ministério de Informação da Síria não estavam disponíveis neste sábado para oferecer esclarecimentos.
"Lamentamos a decisão do governo sírio de excluir o correspondente. Mantemos nossa cobertura e estamos empenhados em continuar com nossa exata e imparcial cobertura da Síria", afirmou Stephen Adler, editor-chefe da Reuters.
Oweis, de nacionalidade jordana, foi o primeiro correspondente estrangeiro a ser credenciado para a Reuters em Damasco. Ele também trabalhou em Bagdá, Beirute, Amã e Londres.
A Reuters, subsidiária da Thomson Reuters, com sede em Nova York, é provedora líder de informações, empregando cerca de três mil jornalistas em todo o mundo.
Fazendo coberturas em inglês, árabe e mais de uma dúzia de outros idiomas, a Reuters possui escritórios em todo o Oriente Médio há mais de um século.