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Síria retira 95% de seus bens dos países árabes

País tomou a medida depois que a Liga Árabe decidiu implementar sanções contra o governo de Bashar al-Assad

Walid al Muallem, ministro das Relações Exteriores da Síria, confirmou a medida (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 12h04.

Damasco - O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mualém, afirmou nesta segunda-feira que seu país retirou a quase totalidade de seus bens nos países árabes em reação às sanções decididas pela Liga Árabe contra Damasco.

"A Síria retirou entre 95 e 96% de seus bens nos países árabes", afirmou em uma coletiva de imprensa em Damasco.

"Ao decidir por sanções, a Liga Árabe fechou todas as portas com a Síria e como todos sabem, alguns membros da Liga forçam a internacionalização do conflito", acrescentou.

A Liga Árabe impôs no domingo severas sanções econômicas contra a Síria para obrigar o regime de Bashar al Assad a deter a sangrenta repressão da revolta popular, que desde março deixou mais de 3.500 mortos, segundo a ONU.

São as primeiras sanções econômicas de tal magnitude que a Liga Árabe adota contra um de seus membros.

As sanções, propostas no sábado pelos ministros da Economia desta organização, foram adotadas em uma reunião de chanceleres árabes no Cairo.

Estas congelam as transações comerciais com a Síria e as contas bancárias do governo nos países árabes, suspendem voos entre estes países e a Síria e proíbem as autoridades sírias de viajar aos países árabes.

Milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira em Damasco também para criticar as sanções impostas.

Na Praça Sabaa Bahrat, no centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas.

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Damasco - O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mualém, afirmou nesta segunda-feira que seu país retirou a quase totalidade de seus bens nos países árabes em reação às sanções decididas pela Liga Árabe contra Damasco.

"A Síria retirou entre 95 e 96% de seus bens nos países árabes", afirmou em uma coletiva de imprensa em Damasco.

"Ao decidir por sanções, a Liga Árabe fechou todas as portas com a Síria e como todos sabem, alguns membros da Liga forçam a internacionalização do conflito", acrescentou.

A Liga Árabe impôs no domingo severas sanções econômicas contra a Síria para obrigar o regime de Bashar al Assad a deter a sangrenta repressão da revolta popular, que desde março deixou mais de 3.500 mortos, segundo a ONU.

São as primeiras sanções econômicas de tal magnitude que a Liga Árabe adota contra um de seus membros.

As sanções, propostas no sábado pelos ministros da Economia desta organização, foram adotadas em uma reunião de chanceleres árabes no Cairo.

Estas congelam as transações comerciais com a Síria e as contas bancárias do governo nos países árabes, suspendem voos entre estes países e a Síria e proíbem as autoridades sírias de viajar aos países árabes.

Milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira em Damasco também para criticar as sanções impostas.

Na Praça Sabaa Bahrat, no centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas.

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