Síria diz que potências ocidentais atrasam negociações
Chanceleres dos EUA, França e Grã-Bretanha alertaram que haverá sérias consequências caso o presidente Bashar al-Assad não entregue as armas químicas da Síria
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 12h17.
Beirute - A Síria acusou nesta terça-feira as potências Ocidentais de tentarem prejudicar os prospectos para uma resolução positiva do conflito de dois anos e meio no país ao impor pré-condições para o processo de paz e apoiar combatentes rebeldes.
Os comentários, que exaltam a precariedade de qualquer mediação internacional entre os lados conflitantes, foram feitos um dia após uma reunião de chanceleres dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. Eles alertaram que haverá sérias consequências caso o presidente Bashar al-Assad não entregue as armas químicas da Síria.
Um acordo entre EUA e Rússia para remoção das armas químicas adiou a expectativa imediata de um ataque militar dos EUA contra a Síria, mas o secretário de Estados dos EUA, John Kerry, insistiu que não ofereceu a Assad "nenhuma sobrevida" e que ele havia "perdido toda legitimidade".
Os comentários das potências Ocidentais "expuseram a verdade sobre seus objetivos na Síria" e os desejos de imporem sua vontade sobre o povo sírio, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores sírio, de acordo com a agência de notícias estatal síria Sana.
"Discussões sobre legitimidade política e constitucional na Síria é um direito exclusivo do povo sírio", disse a autoridade.
O acordo para remover agente químicos até meados de 2014 foi considerado um sucesso diplomático das potências estrangeiras, que pode revigorar os esforços para organizar as negociações de "Genebra 2".
Genebra 2 parecia estar adiada indefinidamente após um ataques com gás contra um subúrbio de Damasco em que morreram centenas de pessoas. A oposição e as potências ocidentais culpam Assad pelo ataque.
A oposição negou comparecer às negociações de Genebra 2 se um acordo final não prever a destituição de Assad, cuja família comanda a Síria há quatro décadas.
Beirute - A Síria acusou nesta terça-feira as potências Ocidentais de tentarem prejudicar os prospectos para uma resolução positiva do conflito de dois anos e meio no país ao impor pré-condições para o processo de paz e apoiar combatentes rebeldes.
Os comentários, que exaltam a precariedade de qualquer mediação internacional entre os lados conflitantes, foram feitos um dia após uma reunião de chanceleres dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. Eles alertaram que haverá sérias consequências caso o presidente Bashar al-Assad não entregue as armas químicas da Síria.
Um acordo entre EUA e Rússia para remoção das armas químicas adiou a expectativa imediata de um ataque militar dos EUA contra a Síria, mas o secretário de Estados dos EUA, John Kerry, insistiu que não ofereceu a Assad "nenhuma sobrevida" e que ele havia "perdido toda legitimidade".
Os comentários das potências Ocidentais "expuseram a verdade sobre seus objetivos na Síria" e os desejos de imporem sua vontade sobre o povo sírio, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores sírio, de acordo com a agência de notícias estatal síria Sana.
"Discussões sobre legitimidade política e constitucional na Síria é um direito exclusivo do povo sírio", disse a autoridade.
O acordo para remover agente químicos até meados de 2014 foi considerado um sucesso diplomático das potências estrangeiras, que pode revigorar os esforços para organizar as negociações de "Genebra 2".
Genebra 2 parecia estar adiada indefinidamente após um ataques com gás contra um subúrbio de Damasco em que morreram centenas de pessoas. A oposição e as potências ocidentais culpam Assad pelo ataque.
A oposição negou comparecer às negociações de Genebra 2 se um acordo final não prever a destituição de Assad, cuja família comanda a Síria há quatro décadas.