Síria afirma que combate a terroristas impede eleições
O ministro declarou que o regime de Bashar al Assad está disposto a continuar um diálogo com grupos da oposição
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 15h50.
Nações Unidas - O regime da Síria recusou nesta sexta-feira a possibilidade de realizar um processo eleitoral no país enquanto persistir a luta contra grupos terroristas, mas disse estar disposto a participar de um diálogo "sem interferência estrangeira".
"Como podemos pedir ao povo sírio que compareça às urnas enquanto não tem certeza em suas ruas e dentro de suas casas? A Síria não pode implementar nenhuma medida política democrática vinculada a eleições, uma Constituição, enquanto o terrorismo atacar e ameaçar a vida de civis inocentes no país", afirmou o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al Muallem, na Assembleia Geral da ONU.
Mesmo assim, o ministro declarou que o regime de Bashar al Assad está disposto a continuar um diálogo com grupos da oposição que leve em conta "a preservação da soberania nacional, a unidade do território sírio" e a preservação das instituições do Estado.
De acordo com Al Muallem, qualquer solução política deve ser realizada com um diálogo nacional comandado por sírios e "sem nenhuma interferência estrangeira".
Em seu discurso, Al Moualem também apoiou os ataques aéreos feitos nesta semana pela Rússia contra posições de grupos extremistas, e deixou claro que essas operações são "inúteis" caso não sejam realizadas em cooperação com o exército sírio.
A Rússia começou a atacar essas posições na quarta-feira passada, a partir de um pedido do governo sírio e "em coordenação" com as autoridades da Síria, disse Al Moualem perante a ONU.
O presidente russo, Vladimir Putin, propôs na segunda-feira formar uma "ampla coalizão internacional" para lutar contra o avanço do terrorismo na Síria e disse que o exército de Al-Assad e as milícias curdas são os únicos que lutam contra o extremismo islâmico.
"O terrorismo não pode ser combatido pelo ar, e todas as operações anteriores para combatê-lo assim só serviram para disseminá-lo", comentou Al Moualem, também vice-primeiro-ministro sírio, ao se referir à proposta de Putin.
Nações Unidas - O regime da Síria recusou nesta sexta-feira a possibilidade de realizar um processo eleitoral no país enquanto persistir a luta contra grupos terroristas, mas disse estar disposto a participar de um diálogo "sem interferência estrangeira".
"Como podemos pedir ao povo sírio que compareça às urnas enquanto não tem certeza em suas ruas e dentro de suas casas? A Síria não pode implementar nenhuma medida política democrática vinculada a eleições, uma Constituição, enquanto o terrorismo atacar e ameaçar a vida de civis inocentes no país", afirmou o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al Muallem, na Assembleia Geral da ONU.
Mesmo assim, o ministro declarou que o regime de Bashar al Assad está disposto a continuar um diálogo com grupos da oposição que leve em conta "a preservação da soberania nacional, a unidade do território sírio" e a preservação das instituições do Estado.
De acordo com Al Muallem, qualquer solução política deve ser realizada com um diálogo nacional comandado por sírios e "sem nenhuma interferência estrangeira".
Em seu discurso, Al Moualem também apoiou os ataques aéreos feitos nesta semana pela Rússia contra posições de grupos extremistas, e deixou claro que essas operações são "inúteis" caso não sejam realizadas em cooperação com o exército sírio.
A Rússia começou a atacar essas posições na quarta-feira passada, a partir de um pedido do governo sírio e "em coordenação" com as autoridades da Síria, disse Al Moualem perante a ONU.
O presidente russo, Vladimir Putin, propôs na segunda-feira formar uma "ampla coalizão internacional" para lutar contra o avanço do terrorismo na Síria e disse que o exército de Al-Assad e as milícias curdas são os únicos que lutam contra o extremismo islâmico.
"O terrorismo não pode ser combatido pelo ar, e todas as operações anteriores para combatê-lo assim só serviram para disseminá-lo", comentou Al Moualem, também vice-primeiro-ministro sírio, ao se referir à proposta de Putin.