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Síria acusa aviões franceses de perpetrar massacre de civis

Segundo o governo, "a agressão francesa tirou a vida de mais de 120 civis, a maioria menores, mulheres e idosos, além de ter deixado dezenas de feridos"

Síria: foram enviadas duas cartas à Secretaria-Geral e ao Conselho de Segurança da ONU destacando as acusações (Abdalrhman Ismail / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 10h42.

Beirute - O governo sírio acusou os aviões da França , pertencentes à coalizão internacional, de perpetrarem um massacre de civis em um povoado ao norte da cidade de Manbech, sob o controle do grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ), informou nesta quarta-feira a televisão síria.

O Ministério sírio de Relações Exteriores enviou duas cartas à Secretaria-Geral e ao Conselho de Segurança da ONU nas quais afirma que aviões franceses "executaram um massacre injusto nos territórios da Síria perto da fronteira com a Turquia, onde atacaram a cidade de Tujan al Kubra, ao norte de Manbech".

"A agressão francesa tirou a vida de mais de 120 civis, a maioria menores, mulheres e idosos, além de ter deixado dezenas de feridos, a maioria também crianças e mulheres", se queixou o Ministério em suas mensagens.

O Executivo sírio acrescentou que o ataque francês aconteceu depois que aviões dos EUA, da coalizão internacional, tiveram como alvo na segunda-feira a cidade de Manbech, onde morreram mais de 20 civis e dezenas ficaram feridos.

"O governo da República Árabe da Síria condena categoricamente os dois massacres sangrentos perpetrados por aviões franceses e americanos e os daqueles filiados à chamada coalizão (internacional), que enviam seus mísseis e bombardeiam civis, ao invés de dirigi-los contra grupos terroristas".

De acordo com as autoridades sírias, tanto EUA como França, assim como Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido e Catar, continuam apoiando organizações terroristas, que "eles denominam grupos moderados como a Frente al Nusra, o Exército da Conquista, o Exército do Islã e a Brigada al Tauhid (monoteísmo)".

Na sua opinião, este fato demonstra que ditos estados "não são sérios na luta contra o terrorismo".

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou ontem sobre a morte de 56 civis em um suposto bombardeio da coalizão internacional ao norte de Manbech, no nordeste da província setentrional de Aleppo.

Há dois dias, a ONG destacou que pelo menos 104 civis, entre eles 29 menores, perderam a vida pelos bombardeios da coalizão em Manbech desde o início do ataque das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe à qual presta apoio a aliança internacional. EFE

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Beirute - O governo sírio acusou os aviões da França , pertencentes à coalizão internacional, de perpetrarem um massacre de civis em um povoado ao norte da cidade de Manbech, sob o controle do grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ), informou nesta quarta-feira a televisão síria.

O Ministério sírio de Relações Exteriores enviou duas cartas à Secretaria-Geral e ao Conselho de Segurança da ONU nas quais afirma que aviões franceses "executaram um massacre injusto nos territórios da Síria perto da fronteira com a Turquia, onde atacaram a cidade de Tujan al Kubra, ao norte de Manbech".

"A agressão francesa tirou a vida de mais de 120 civis, a maioria menores, mulheres e idosos, além de ter deixado dezenas de feridos, a maioria também crianças e mulheres", se queixou o Ministério em suas mensagens.

O Executivo sírio acrescentou que o ataque francês aconteceu depois que aviões dos EUA, da coalizão internacional, tiveram como alvo na segunda-feira a cidade de Manbech, onde morreram mais de 20 civis e dezenas ficaram feridos.

"O governo da República Árabe da Síria condena categoricamente os dois massacres sangrentos perpetrados por aviões franceses e americanos e os daqueles filiados à chamada coalizão (internacional), que enviam seus mísseis e bombardeiam civis, ao invés de dirigi-los contra grupos terroristas".

De acordo com as autoridades sírias, tanto EUA como França, assim como Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido e Catar, continuam apoiando organizações terroristas, que "eles denominam grupos moderados como a Frente al Nusra, o Exército da Conquista, o Exército do Islã e a Brigada al Tauhid (monoteísmo)".

Na sua opinião, este fato demonstra que ditos estados "não são sérios na luta contra o terrorismo".

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou ontem sobre a morte de 56 civis em um suposto bombardeio da coalizão internacional ao norte de Manbech, no nordeste da província setentrional de Aleppo.

Há dois dias, a ONG destacou que pelo menos 104 civis, entre eles 29 menores, perderam a vida pelos bombardeios da coalizão em Manbech desde o início do ataque das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe à qual presta apoio a aliança internacional. EFE

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