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Síria aceita receber missão de observadores da Liga Árabe

Regime sírio garante que assinará o acordo após "leves modificações", sem especificar quais seriam elas

Os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos em Rabat, aprovaram nesta quarta-feira um ultimato de três dias ao regime de Damasco para deter a violência e receber observadores árabes in loco (Getty Images)

Os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos em Rabat, aprovaram nesta quarta-feira um ultimato de três dias ao regime de Damasco para deter a violência e receber observadores árabes in loco (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 18h48.

Cairo - O regime da Síria aceitou receber a missão de observadores da Liga Árabe determinada no plano para superar a crise no país, disse à Agência Efe uma fonte da organização, que pediu anonimato.

Segundo a fonte, a resposta do governo sírio afirma que "aceita o projeto do protocolo da visita a seu território dos mecanismos de observação da Liga Árabe", e acrescenta que assinará o protocolo que regula a agenda dos grupos de observação.

A resposta de Damasco foi feita em um comunicado de duas páginas, no qual o regime sírio garante que assinará o acordo após "leves modificações", sem especificar quais seriam elas, afirmou a fonte.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, pediu à Síria que assine um acordo no qual se comprometeria a não intervir na missão dos grupos de observadores, que deverão supervisionar a exigência de interrupção da violência.

Os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos em Rabat, aprovaram nesta quarta-feira um ultimato de três dias ao regime de Damasco para deter a violência e receber observadores árabes in loco.

Caso não haja respostas aos pedidos da Liga Árabe antes do novo prazo, a Síria pode enfrentar novas sanções por parte de seus vizinhos árabes, que não descartam apresentar uma queixa formal na ONU.

A repressão deixou na Síria mais de 3,5 mil mortos desde o início das revoltas populares em meados de março, segundo os últimos números divulgados pela ONU.

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