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Sindicatos e oposição marcham contra governo de Kirchner

Maior partido de oposição do país participou de manifestação e antiga entidade aliada do governo voltou-se contra Kirchner

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 22h23.

Buenos Aires – As principais centrais sindicais da Argentina se uniram hoje (19) para marchar contra o governo da presidenta Cristina Kirchner . O protesto ocorre um mês depois da greve de 24 horas, convocada pelos mesmos líderes sindicais, mas desta vez conta com o apoio da União Cívica Radical (UCR) – maior partido de oposição no país.

“Os sindicatos pedem mais planos sociais e a correção da tabela de isenção de imposto de renda, que não acompanhou a inflação. Mas este protesto é muito mais político que econômico”, disse em entrevista à Agência Brasil o analista político Roberto Bacman. “Muitos dos que estão na praça estavam com o governo, até pouco tempo atrás. E agora estão todos unidos de olho nas próximas eleições”.

Tanto o ex-presidente Nestor Kirchner (morto em outubro de 2010) como a viúva e sucessora, Cristina, contaram com o apoio da poderosa Confederação-Geral dos Trabalhadores (CGT), que tradicionalmente apoia os governos peronistas. Mas o seu líder, Hugo Moyano – que comanda o sindicato dos caminhoneiros e tem aspirações políticas – passou para a oposição e se juntou à Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e aos sindicalistas do setor rural na greve geral, do ultimo dia 20 de novembro.

Moyano rompeu com o governo logo depois da reeleição da presidenta Cristina Kirchner, em outubro de 2011. Simpatizantes do governo propõem uma reforma constitucional para permitir que Cristina dispute um terceiro mandato consecutivo, em 2015, mas precisam do apoio de dois terços do Congresso.

A oposição, no Congresso e nas ruas, já esta unindo forcas contra a “reeleição” de Cristina Kirchner, e conta com o apoio de dissidentes do peronismo.

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Buenos Aires – As principais centrais sindicais da Argentina se uniram hoje (19) para marchar contra o governo da presidenta Cristina Kirchner . O protesto ocorre um mês depois da greve de 24 horas, convocada pelos mesmos líderes sindicais, mas desta vez conta com o apoio da União Cívica Radical (UCR) – maior partido de oposição no país.

“Os sindicatos pedem mais planos sociais e a correção da tabela de isenção de imposto de renda, que não acompanhou a inflação. Mas este protesto é muito mais político que econômico”, disse em entrevista à Agência Brasil o analista político Roberto Bacman. “Muitos dos que estão na praça estavam com o governo, até pouco tempo atrás. E agora estão todos unidos de olho nas próximas eleições”.

Tanto o ex-presidente Nestor Kirchner (morto em outubro de 2010) como a viúva e sucessora, Cristina, contaram com o apoio da poderosa Confederação-Geral dos Trabalhadores (CGT), que tradicionalmente apoia os governos peronistas. Mas o seu líder, Hugo Moyano – que comanda o sindicato dos caminhoneiros e tem aspirações políticas – passou para a oposição e se juntou à Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e aos sindicalistas do setor rural na greve geral, do ultimo dia 20 de novembro.

Moyano rompeu com o governo logo depois da reeleição da presidenta Cristina Kirchner, em outubro de 2011. Simpatizantes do governo propõem uma reforma constitucional para permitir que Cristina dispute um terceiro mandato consecutivo, em 2015, mas precisam do apoio de dois terços do Congresso.

A oposição, no Congresso e nas ruas, já esta unindo forcas contra a “reeleição” de Cristina Kirchner, e conta com o apoio de dissidentes do peronismo.

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