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Sinais provavelmente não eram do MH370, diz oficial

Segundo oficial americano, quatro sinais acústicos provavelmente não eram da caixa-preta do avião desaparecido


	Submarino é retirado da água durante buscas por avião da Malaysia Airlines
 (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

Submarino é retirado da água durante buscas por avião da Malaysia Airlines (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 23h32.

Washington - Os quatro sinais acústicos que centraram a busca do avião da Malaysia Airlines desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo provavelmente não eram da caixa-preta do aparelho, disse à "CNN" nesta quarta-feira o diretor adjunto em engenharia oceânica da Marinha dos Estados Unidos, Michael Dean.

Embora não se descarta completamente a hipótese que centrou as investigações, não há evidências de que os sinais detectados no oceano Índico fossem originados da caixa-preta do avião e não de qualquer outro aparelho no fundo do mar, explicou o oficial americano.

Os sinais acústicos ("pings") foram localizados em abril, um mês depois do misterioso desaparecimento do avião que fazia a rota Kuala Lumpur - Pequim, do voo MH-370 da Malaysia Airlines.

"Nossa teoria mais provável neste momento é que os sinais eram provavelmente sons produzidos por navios ou pelos aparelhos eletrônicos usados para localizar esses mesmos sinais", explicou Dean.

"Cada vez que um equipamento eletrônico é colocado na água, corre-se o risco de ela entrar no aparelho e estragar algo, de modo que possa começar a gerar som", acrescentou.

O oficial foi além e respondeu "sim" ao ser perguntado se os outros países envolvidos na busca chegaram à mesma conclusão, de que os sinais detectados provavelmente não pertencem ao avião malaio.

O aparelho desapareceu das telas de controle do radar 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo a Malásia, para atravessar a Península de Malaca, no sentido oposto ao trajeto inicial e acabar no Oceano Índico.

Nenhum destroço da aeronave, nem as caixas-pretas foram encontradas até agora.

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