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Seul rejeita pressão para adiar exercício militar com EUA

A solicitação norte-coreana foi feita na quarta-feira numa rara reunião de alto escalão entre as duas Coreias

Pyongyang: as duas Coreias planejam promover reunião de famílias separadas pelo conflito, entre os dias 20 e 25, na estância turística do monte Kumgang, no lado norte-coreano (Ed Jones/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 09h06.

Seul - A Coreia do Sul rejeitou na quinta-feira a pressão da Coreia do Norte para adiar o exercício militar deste mês com os Estados Unidos , de modo a não coincidirem com uma reunião de famílias separadas pela Guerra da Coreia.

A solicitação norte-coreana foi feita na quarta-feira numa rara reunião de alto escalão entre as duas Coreias.

Pyongyang chegou a ameaçar cancelar a reunião, no que seria um revés após várias semanas com iniciativas de aproximação por parte de Seul.

"A Coreia do Norte exigiu persistentemente o adiamento do exercício conjunto por dois dias em que eles coincidem com as reuniões", disse o ministro sul-coreano da Unificação, Ryoo Kihl-jae, ao Parlamento.

"No que nos diz respeito, é impossível." Mas o pedido de adiamento parece marcar um recuo da Coreia do Norte, que antes havia exigido o cancelamento dos exercícios militares. Sinais conflitantes, como esse, são comuns por parte de Pyongyang, que já havia cancelado abruptamente o convite a um enviado dos EUA para que visitasse o país a fim de discutir a situação de um missionário norte-americano preso na Coreia do Norte.

Representantes das duas Coreias voltarão a se reunir na sexta-feira para uma segunda rodada de discussões na localidade fronteiriça de Panmunjom, disse o Ministério da Unificação, acrescentando que essa reunião foi proposta pelos norte-coreanos.

A Coreia do Norte diz que os exercícios militares são o ensaio para uma guerra por parte dos EUA, apesar das reiteradas negativas de Seul e Washington nesse sentido, alegando que se trata de uma atividade rotineira.

Atualmente, os EUA mantêm cerca de 28.500 soldados estacionados permanentemente na Coreia do Sul.

O ministério sul-coreano da Defesa disse que os exercícios serão realizados conforme o planejado, neste mês, porque os soldados e equipamentos já começaram a ser mobilizados, e porque atividades de legítima defesa não devem ser associadas a um evento humanitário.

As duas Coreias - que permanecem tecnicamente em guerra desde a década de 1950 - planejam promover uma reunião de famílias separadas pelo conflito, entre os dias 20 e 25, na estância turística do monte Kumgang, no lado norte-coreano.

Os exercícios militares começam no dia 24 de fevereiro e vão até meados de abril.

Vários parlamentares sul-coreanos já manifestaram a preocupação de que o Norte possa novamente cancelar as reuniões, como já aconteceu em setembro.

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Seul - A Coreia do Sul rejeitou na quinta-feira a pressão da Coreia do Norte para adiar o exercício militar deste mês com os Estados Unidos , de modo a não coincidirem com uma reunião de famílias separadas pela Guerra da Coreia.

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Pyongyang chegou a ameaçar cancelar a reunião, no que seria um revés após várias semanas com iniciativas de aproximação por parte de Seul.

"A Coreia do Norte exigiu persistentemente o adiamento do exercício conjunto por dois dias em que eles coincidem com as reuniões", disse o ministro sul-coreano da Unificação, Ryoo Kihl-jae, ao Parlamento.

"No que nos diz respeito, é impossível." Mas o pedido de adiamento parece marcar um recuo da Coreia do Norte, que antes havia exigido o cancelamento dos exercícios militares. Sinais conflitantes, como esse, são comuns por parte de Pyongyang, que já havia cancelado abruptamente o convite a um enviado dos EUA para que visitasse o país a fim de discutir a situação de um missionário norte-americano preso na Coreia do Norte.

Representantes das duas Coreias voltarão a se reunir na sexta-feira para uma segunda rodada de discussões na localidade fronteiriça de Panmunjom, disse o Ministério da Unificação, acrescentando que essa reunião foi proposta pelos norte-coreanos.

A Coreia do Norte diz que os exercícios militares são o ensaio para uma guerra por parte dos EUA, apesar das reiteradas negativas de Seul e Washington nesse sentido, alegando que se trata de uma atividade rotineira.

Atualmente, os EUA mantêm cerca de 28.500 soldados estacionados permanentemente na Coreia do Sul.

O ministério sul-coreano da Defesa disse que os exercícios serão realizados conforme o planejado, neste mês, porque os soldados e equipamentos já começaram a ser mobilizados, e porque atividades de legítima defesa não devem ser associadas a um evento humanitário.

As duas Coreias - que permanecem tecnicamente em guerra desde a década de 1950 - planejam promover uma reunião de famílias separadas pelo conflito, entre os dias 20 e 25, na estância turística do monte Kumgang, no lado norte-coreano.

Os exercícios militares começam no dia 24 de fevereiro e vão até meados de abril.

Vários parlamentares sul-coreanos já manifestaram a preocupação de que o Norte possa novamente cancelar as reuniões, como já aconteceu em setembro.

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