Seul propõe diálogo a Pyongyang sobre patrimônio histórico
Governo sul-coreano quer conversar com o vizinho do norte sobre a preservação de um conjunto de túmulos considerados patrimônios da humanidade
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 12h11.
Seul - A Coreia do Sul propôs a do Norte, em um aparente gesto de aproximação, dialogar sobre o controle de infestações em árvores na área de um conjunto de túmulos em território nortista considerada Patrimônio Mundial, informou nesta quarta-feira a agência local 'Yonhap'.
Seul pediu nesta terça-feira a Pyongyang na aldeia de Panmunjom, na linha de fronteira intercoreana, conversar antes do fim do mês sobre esse assunto e aguarda agora uma resposta do vizinho, revelou o Ministério da Unificação sul-coreano.
O conjunto de túmulos de Koguryo, situado nas cidades de Pyongyang e Nampo, é formado por 30 sepulturas individuais do último período do reino de Koguryo, que governou a metade norte da Península Coreana e o nordeste da China por mais de 700 anos, até 668 d.C.
Em 2004, os túmulos passaram a ser considerados o primeiro Patrimônio Mundial da Coreia do Norte, ao receberem o reconhecimento da Unesco pelo valor histórico e estético.
O ministro da Unificação sul-coreano, Yu Woo-ik, declarou que seu Governo está disposto a prestar apoio ao Norte para otimizar o controle de infestações para evitar a deterioração dos antigos túmulos, que tem valor histórico para as duas Coreias.
Os analistas interpretam o gesto do Governo do conservador Lee Myung-bak como uma tentativa de aliviar a tensão, que persiste desde os ataques de 2010 à embarcação Cheonan e à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que Seul atribui a Coreia do Norte. Na ação 50 sul-coreanos morreram, sendo dois civis.
As semanas posteriores à morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, que morreu em 17 de dezembro, marcaram a mais recente escalada de tensão, quando a Coreia do Norte criticou duramente o Sul por não enviar uma delegação de condolências e restringir ao máximo as visitas ao país comunista no período de luto.
Ambos os países estão tecnicamente em guerra já que o conflito que travaram entre 1950 e 1953 acabou com armistício ao invés de um tratado de paz.
Seul - A Coreia do Sul propôs a do Norte, em um aparente gesto de aproximação, dialogar sobre o controle de infestações em árvores na área de um conjunto de túmulos em território nortista considerada Patrimônio Mundial, informou nesta quarta-feira a agência local 'Yonhap'.
Seul pediu nesta terça-feira a Pyongyang na aldeia de Panmunjom, na linha de fronteira intercoreana, conversar antes do fim do mês sobre esse assunto e aguarda agora uma resposta do vizinho, revelou o Ministério da Unificação sul-coreano.
O conjunto de túmulos de Koguryo, situado nas cidades de Pyongyang e Nampo, é formado por 30 sepulturas individuais do último período do reino de Koguryo, que governou a metade norte da Península Coreana e o nordeste da China por mais de 700 anos, até 668 d.C.
Em 2004, os túmulos passaram a ser considerados o primeiro Patrimônio Mundial da Coreia do Norte, ao receberem o reconhecimento da Unesco pelo valor histórico e estético.
O ministro da Unificação sul-coreano, Yu Woo-ik, declarou que seu Governo está disposto a prestar apoio ao Norte para otimizar o controle de infestações para evitar a deterioração dos antigos túmulos, que tem valor histórico para as duas Coreias.
Os analistas interpretam o gesto do Governo do conservador Lee Myung-bak como uma tentativa de aliviar a tensão, que persiste desde os ataques de 2010 à embarcação Cheonan e à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que Seul atribui a Coreia do Norte. Na ação 50 sul-coreanos morreram, sendo dois civis.
As semanas posteriores à morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, que morreu em 17 de dezembro, marcaram a mais recente escalada de tensão, quando a Coreia do Norte criticou duramente o Sul por não enviar uma delegação de condolências e restringir ao máximo as visitas ao país comunista no período de luto.
Ambos os países estão tecnicamente em guerra já que o conflito que travaram entre 1950 e 1953 acabou com armistício ao invés de um tratado de paz.