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Seul confisca navio chinês por transferir petróleo a Pyongyang

As autoridades alfandegárias sul-coreanas requisitaram e registraram a embarcação Lighthouse Winmore, que viajava com a bandeira de Hong Kong

Coreia do Norte: ao invés de ir a Taiwan, o navio transferiu o petróleo a um barco norte-coreano (Edgar Su/Reuters)

Coreia do Norte: ao invés de ir a Taiwan, o navio transferiu o petróleo a um barco norte-coreano (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 11h32.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h47.

Seul - A Coreia do Sul confiscou um navio chinês que transferiu petróleo a uma embarcação norte-coreana nas águas do Mar da China Oriental, uma troca que viola as resoluções da ONU sobre Pyongyang, informaram nesta sexta-feira fontes do Governo de Seul.

As autoridades alfandegárias sul-coreanas requisitaram e registraram a embarcação Lighthouse Winmore, que viajava com a bandeira de Hong Kong, em 24 de novembro, quando atracou no porto de Yeosu, depois de transferir 600 toneladas de petróleo refinado a um navio da Coreia do Norte em 19 de outubro, segundo apurou a agência "Yonhap".

O navio chinês foi contratado pela empresa taiuanesa Billions Bunker e tinha visitado previamente tal porto no dia 11 de outubro para carregar petróleo refinado japonês e se dirigir supostamente a Taiwan quatro dias depois.

Ao invés de ir a Taiwan, o navio transferiu o petróleo a um barco norte-coreano, o Sam Jong 2, e três navios de outros países em águas internacionais do Mar da China Oriental, segundo as fontes.

Segundo as autoridades, a Coreia do Sul compartilhou informações de inteligência com os Estados Unidos para detectar a transação ilegal, e o barco chinês ficará confiscado por seis meses.

Seul se pronunciou assim sobre as informações publicadas pelo jornal sul-coreano "The Chosun Ilbo" na última terça-feira, sobre satélites americanos terem detectado embarcações chineses vendendo petróleo a navios norte-coreanos no Mar Amarelo em 20 ocasiões desde outubro.

A ONU endureceu na semana passada suas sanções contra o regime de Pyongyang, limitando ainda mais seu acesso a produtos petroleiros, vetando suas exportações em vários setores e forçando o retorno ao país a cidadãos que trabalham fora.

A China, principal parceiro comercial da Coreia do Norte, voltou a negar hoje ter feito qualquer venda de petróleo ao regime de Pyongyang que viole as sanções das Nações Unidas e afirmou que está investigando a suposta transação ilegal.

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