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Seria imperdoável desperdiçar chance de paz síria, diz ONU

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu que seria imperdoável não aproveitar a oportunidade da nova convenção de Genebra para alcançar a paz na Síria


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: secretário-geral acrescentou que o conflito civil sírio é a maior ameaça à paz e à segurança internacionais
 (AFP/ Str)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: secretário-geral acrescentou que o conflito civil sírio é a maior ameaça à paz e à segurança internacionais (AFP/ Str)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 13h35.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira que seria "imperdoável" não aproveitar a oportunidade da nova convenção de Genebra, convocada para 22 de janeiro, para alcançar a paz na Síria.

"Pela primeira vez o governo e a oposição da Síria se encontrarão na mesa de negociações no lugar do campo de batalha", afirmou Ban em entrevista coletiva em função do início da data da conferência.

O secretário-geral disse que, embora faltem oito semanas para o início da reunião conhecida como Genebra-2, todas as partes devem mostrar "visão e liderança" e começar a dar agora passos para que a reunião tenha êxito, como o fim da violência, a libertação dos detidos e o retorno dos refugiados.

Ban assinalou que a conferência "é o veículo para uma transição pacífica que cumpra com as aspirações legítimas do povo sírio de paz e liberdade e que garanta a segurança e a proteção para todas as comunidades" do país.

O secretário-geral acrescentou que o conflito civil sírio é a maior ameaça à paz e à segurança internacionais, por isso "seria imperdoável não aproveitar esta oportunidade para pôr fim ao sofrimento e a destruição" causados pela guerra.

Ban lembrou que a guerra civil causou mais de 100.000 mortos e quase nove milhões de deslocados, assim como "incontáveis" pessoas desaparecidas e detidas e "terríveis violações dos direitos humanos".

O secretário-geral disse que existe "um objetivo claro: a aplicação completa do comunicado de Genebra de 30 de junho de 2012", incluindo o estabelecimento de um governo de transição "com poderes executivos plenos".

Para isso, Ban Ki-moon ressaltou que espera que todas as partes "demonstrem seu apoio" a negociações construtivas que busquem a paz no país.

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