ELN: o Equador é um dos seis países que auxiliam nas negociações com o grupo rebelde (Carlos Villalon/Getty Images)
AFP
Publicado em 5 de abril de 2017 às 15h46.
O presidente do Equador, Rafael Correa, declarou nesta quarta-feira (5) que "será idiotice" se o ELN, única guerrilha ativa na Colômbia, não chegar a um acordo de paz após meio século de conflito armado.
"Do ponto de vista da ELN, seria idiotice não entrar em um acordo, ou seja, qual é o sentido de se manter uma luta armada no século XXI quando o outro grupo, maior (FARC), já firmou a paz?", argumentou o presidente em entrevista à Blu Radio.
O chefe de Estado, que após dez anos no poder deixará o cargo para dar lugar ao socialista Lenín Moreno, assegurou ter muita esperança de que haja êxito, imediato e rápido nas conversações entre o governo de Juan Manuel Santos e o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Equador é um dos seis países que auxiliam nas negociações com o grupo rebelde, que conta com 1.800 combatentes segundo informações oficiais, e além disso recebe a primeira edição do circuito de diálogos sobre o assunto, que teve início no dia 7 de fevereiro e terminará na sexta-feira, 7 de abril.
Os outros países que ajudam nas negociações são o Brasil, Chile, Cuba, Noruega e Venezuela.