Senador pedetista defende afastamento de Lupi
Pedro Taques pediu afastamento de Lupi até que sejam apuradas as denúncias sobre seu envolvimento com ONGs
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2011 às 21h44.
Brasília - O senador Pedro Taques (PDT-MT) voltou a defender hoje o afastamento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, até que sejam apuradas as denúncias sobre seu envolvimento com ONGs investigadas por suspeita de desvio de verbas públicas. "São denúncias graves, e isso eu defendo sem prejulgamento porque, quando se trata de dinheiro público, na dúvida tem de ser apurado, apurar tudo", frisou.
No telefonema que recebeu hoje de Lupi, Taques disse ter ouvido dele a promessa de que vai esclarecer todos os fatos amanhã, quando é aguardado na Comissão de Assuntos Sociais no Senado (CAS). Para o senador, a ameaça de seus colegas da Câmara de sair da base aliada do governo em represália a uma eventual demissão de Lupi "não é uma posição adequada a um partido com a história do PDT". "Partido não é Sine (Sistema Nacional de Emprego, destinado a colocar pessoas no mercado de trabalho) para dar emprego a quem quer que seja", alegou. No seu entender, o presidencialismo de coalização no País "precisa ser pensado e repensado, porque não é republicano o aparelhamento do Estado por partidos políticos".
Brasília - O senador Pedro Taques (PDT-MT) voltou a defender hoje o afastamento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, até que sejam apuradas as denúncias sobre seu envolvimento com ONGs investigadas por suspeita de desvio de verbas públicas. "São denúncias graves, e isso eu defendo sem prejulgamento porque, quando se trata de dinheiro público, na dúvida tem de ser apurado, apurar tudo", frisou.
No telefonema que recebeu hoje de Lupi, Taques disse ter ouvido dele a promessa de que vai esclarecer todos os fatos amanhã, quando é aguardado na Comissão de Assuntos Sociais no Senado (CAS). Para o senador, a ameaça de seus colegas da Câmara de sair da base aliada do governo em represália a uma eventual demissão de Lupi "não é uma posição adequada a um partido com a história do PDT". "Partido não é Sine (Sistema Nacional de Emprego, destinado a colocar pessoas no mercado de trabalho) para dar emprego a quem quer que seja", alegou. No seu entender, o presidencialismo de coalização no País "precisa ser pensado e repensado, porque não é republicano o aparelhamento do Estado por partidos políticos".