Senado russo vota proibição de adoção por americanos
Projeto já foi aprovado quase por unanimidade na Duma (Câmara dos Deputados) da Rússia
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 07h48.
Moscou - O Senado da Rússia vota nesta quarta-feira um projeto de lei que proíbe a adoção de crianças russas por parte de famílias dos Estados Unidos que já foi aprovado quase por unanimidade na Duma (Câmara dos Deputados).
A iniciativa, como disseram seus criadores, é uma resposta à aprovação nos EUA da "Lei Magnitski", que impõe restrições a funcionários russos pela morte em prisão preventiva do advogado russo Sergei Magnitski.
A "Lei Antimagnitski", como alguns veículos de imprensa locais chamaram a proibição de adoções de crianças russas por americanos, foi criticada duramente pela oposição e gerou fortes discussões dentro do governo.
A vice-primeira-ministra responsável por Assuntos Sociais, Olga Golodets, advertiu que o projeto de lei contradiz várias leis e atas internacionais, como a Convenção sobre os Direitos da Criança. Sobre este ponto também chamaram a atenção o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e outros membros do governo.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada, em sua entrevista coletiva anual, que entende e considera adequada a iniciativa dos deputados, o que leva a crer que promulgará o projeto.
O chefe do Kremlin acusa os EUA de descumprir o acordo bilateral sobre adoções e denunciou a morte de várias crianças russas adotadas por pais norte-americanos devido a maus tratos.
Segundo uma pesquisa divulgada ontem por um instituto russo, 56% dos cidadãos do país apoiam a proibição, que gerou criticas da comunidade internacional.
A Igreja Ortodoxa Russa também apoia a iniciativa, por considerar que responde ao desejo do povo russo de deixar de "vender as crianças para o exterior" e que "as crianças fiquem na Rússia".
Moscou - O Senado da Rússia vota nesta quarta-feira um projeto de lei que proíbe a adoção de crianças russas por parte de famílias dos Estados Unidos que já foi aprovado quase por unanimidade na Duma (Câmara dos Deputados).
A iniciativa, como disseram seus criadores, é uma resposta à aprovação nos EUA da "Lei Magnitski", que impõe restrições a funcionários russos pela morte em prisão preventiva do advogado russo Sergei Magnitski.
A "Lei Antimagnitski", como alguns veículos de imprensa locais chamaram a proibição de adoções de crianças russas por americanos, foi criticada duramente pela oposição e gerou fortes discussões dentro do governo.
A vice-primeira-ministra responsável por Assuntos Sociais, Olga Golodets, advertiu que o projeto de lei contradiz várias leis e atas internacionais, como a Convenção sobre os Direitos da Criança. Sobre este ponto também chamaram a atenção o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e outros membros do governo.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada, em sua entrevista coletiva anual, que entende e considera adequada a iniciativa dos deputados, o que leva a crer que promulgará o projeto.
O chefe do Kremlin acusa os EUA de descumprir o acordo bilateral sobre adoções e denunciou a morte de várias crianças russas adotadas por pais norte-americanos devido a maus tratos.
Segundo uma pesquisa divulgada ontem por um instituto russo, 56% dos cidadãos do país apoiam a proibição, que gerou criticas da comunidade internacional.
A Igreja Ortodoxa Russa também apoia a iniciativa, por considerar que responde ao desejo do povo russo de deixar de "vender as crianças para o exterior" e que "as crianças fiquem na Rússia".