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Senado dos EUA aprova pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão de Biden contra a Covid-19

Nenhum republicano votou a favor do pacote, que será um dos maiores da história dos Estados Unidos

Presidente dos EUA, Joe Biden (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente dos EUA, Joe Biden (Kevin Lamarque/Reuters)

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Beatriz Quesada

Publicado em 6 de março de 2021 às 14h47.

Última atualização em 6 de março de 2021 às 16h45.

(Reuters) - O Senado dos Estados Unidos aprovou neste sábado, 6, o plano de alívio do presidente Joe Biden contra os efeitos do coronavírus no valor de 1,9 trilhão de dólares, após uma sessão que durou a noite toda em que os democratas se desentenderam sobre o auxílio-desemprego e a minoria republicana falhou nas tentativas de incluir algumas emendas.

O projeto final inclui 400 bilhões de dólares em pagamento único de 1.400 dólares à maioria dos norte-americanos, 300 dólares por semana em auxílio-desemprego ampliado para as 9,5 milhões de pessoas que ficaram sem trabalho na crise e 350 bilhões de dólares em ajuda a governos estaduais e locais com problemas orçamentários.

O Senado aprovou por 50 a 49, sem nenhum republicano votando a favor, o que será um dos maiores pacotes de estímulo na história dos EUA.

A luta, entretanto, ainda não acabou, já que o projeto precisa voltar à Câmara dos Deputados, que aprovou uma versão ligeiramente diferente há uma semana.

O impasse dentro do Partido Democrata sobre o auxílio-desemprego e o esforço durante toda a noite dos republicanos em apresentar emendas a um projeto que pesquisas mostram ser popular entre os eleitores ilustram a dificuldade que Biden terá em aprovar outras políticas em um Congresso que os democratas controlam com pequena maioria.

O Senado bateu o recorde de maior votação única na era moderna - 11 horas e 50 minutos - enquanto democratas negociavam um meio-termo em auxílio-desemprego para satisfazer centristas como o senador Joe Manchin, que estava preocupado que um pacote tão grande pudesse superaquecer a economia.

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