Mundo

Sede da Unasul, no Equador, vai se chamar Néstor Kirchner

Países do órgão aprovaram por unanimidade a homenagem ao ex-presidente argentino; inauguração deve ocorrer em 2012

Néstor Kirchner foi o primeiro secretário-geral da Unasul (Gety Images)

Néstor Kirchner foi o primeiro secretário-geral da Unasul (Gety Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2011 às 14h03.

Brasília – As obras da sede da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), na região metropolitana de Quito, no Equador, começam a partir deste ano e devem ser concluídas em 2012, segundo o governo equatoriano, que ocupa a presidência da entidade. Por unanimidade, os integrates da Unasul decidiram que a sede será batizada de Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina, que morreu em outubro de 2010, depois de uma parada cardíaca.

As informações são da estatal Agência Pública de Notícias do Equador e da América do Sul (Andes). O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou que nas próximas semanas começa a construção da sede da Unasul.

A Unasul é formada por 12 países, incluindo o Brasil – Argentina, Bolívia, Equador, Peru, Guiana, Venezuela, Chile, Suriname, Paraguai, Uruguai e Colômbia. O objetivo desta parceria é garantir um espaço para articulação política, econômica, social e cultural. Uma das propostas é que até 2014 sejam eliminadas as tarifas para alguns produtos específicos.

Em setembro do ano passado, a Unasul teve um papel relevante ao defender o governo do presidente do Equador, Rafael Correa. Correa afirmou ser alvo de uma tentativa de golpe ao enfrentar uma onda de manifestações ordenadas por militares quando foi cercado por manifestantes e isolado.

A Unasul informou oficialmente rechaçar os protestos e apoiar o governo Correa por considerá-lo democrático e leal às leis vigentes.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDiplomaciaEquador

Mais de Mundo

Drone ucraniano atinge prédio de 37 andares na Rússia; veja vídeo

Sobe para cinco o número de mortos em ataque a Mercado de Natal na Alemanha

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD