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Secretário exalta coragem das mulheres no campo de batalha

O secretário disse que a contribuição das mulheres foi "sem precedentes" e elas "provaram sua habilidade de servir em um extenso número de papéis".

Leon Panetta: ele lembrou que no ano passado foram abertos 14 mil novos postos em unidades de combate que não podiam ser ocupados por mulheres (Alex Wong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 17h21.

Washington - O secretário de Defesa de EUA , Leon Panetta, destacou nesta quinta-feira a "coragem", "sacrifício" e "patriotismo" das mulheres nas Forças Armadas, que foram autorizadas hoje pelo Pentágono a ocupar postos na primeira linha dos campos de batalha.

Em entrevista coletiva concedida ao lado do chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, o secretário disse que a contribuição das mulheres foi "sem precedentes" e elas "provaram sua habilidade de servir em um extenso número de papéis".

O objetivo do departamento ao retirar a restrição que impedia as mulheres de lutarem na primeira linha de combate é "cumprir nossa missão com os mais qualificados e mais capazes, sem importar o gênero", explicou Panetta. O secretário lembrou que 150 mulheres morreram nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

O secretário argumentou que quando participa de um funeral no Cemitério Nacional de Arlington "não há distinção entre homens e mulheres".

As Forças Armadas dos EUA tem atualmente 1,4 milhão de integrantes ativos, sendo que destes 202.400 são mulheres, aproximadamente 15%.


O secretário lembrou que no ano passado foram abertos 14 mil novos postos em unidades de combate que não podiam ser ocupados por mulheres.

A decisão permitirá abrir centenas de postos na frente de batalha, incluídos os comandos de operações especiais como os "rangers" do Exército e os "seals" da Marinha, que estavam vetados para as mulheres.

No entanto, a mudança não será imediata. As Forças Armadas têm um prazo até 15 de maio para enviar um plano de ação sobre como vão cumprir a normativa, que entrará em vigor em janeiro de 2016.

O Pentágono informou que as exigências para ocupar as vagas das Forças Armadas continuam as mesmas, inclusive no quesito relativo à força física.

Se algum corpo ou unidade específica considerar que alguma posição determinada deve permanecer fechada às mulheres precisa apresentar as alegações ao secretário de Defesa, que poderá abrir exceções.

O anúncio aconteceu após uma extensa revisão das normas do Estado-Maior Conjunto, que concluiu de forma "unânime" que "era o momento de continuar adiante e integrar às mulheres ao campo de batalha o máximo possível", explicou Dempsey.

"Todos servimos o mesmo uniforme, usamos as mesmas armas e fazemos o mesmo juramento", afirmou Dempsey, que se mostrou convencido de que o processo será feito de maneira apropriada para "cumprir a missão" e manter "a moral e a coesão" das tropas.

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Washington - O secretário de Defesa de EUA , Leon Panetta, destacou nesta quinta-feira a "coragem", "sacrifício" e "patriotismo" das mulheres nas Forças Armadas, que foram autorizadas hoje pelo Pentágono a ocupar postos na primeira linha dos campos de batalha.

Em entrevista coletiva concedida ao lado do chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, o secretário disse que a contribuição das mulheres foi "sem precedentes" e elas "provaram sua habilidade de servir em um extenso número de papéis".

O objetivo do departamento ao retirar a restrição que impedia as mulheres de lutarem na primeira linha de combate é "cumprir nossa missão com os mais qualificados e mais capazes, sem importar o gênero", explicou Panetta. O secretário lembrou que 150 mulheres morreram nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

O secretário argumentou que quando participa de um funeral no Cemitério Nacional de Arlington "não há distinção entre homens e mulheres".

As Forças Armadas dos EUA tem atualmente 1,4 milhão de integrantes ativos, sendo que destes 202.400 são mulheres, aproximadamente 15%.


O secretário lembrou que no ano passado foram abertos 14 mil novos postos em unidades de combate que não podiam ser ocupados por mulheres.

A decisão permitirá abrir centenas de postos na frente de batalha, incluídos os comandos de operações especiais como os "rangers" do Exército e os "seals" da Marinha, que estavam vetados para as mulheres.

No entanto, a mudança não será imediata. As Forças Armadas têm um prazo até 15 de maio para enviar um plano de ação sobre como vão cumprir a normativa, que entrará em vigor em janeiro de 2016.

O Pentágono informou que as exigências para ocupar as vagas das Forças Armadas continuam as mesmas, inclusive no quesito relativo à força física.

Se algum corpo ou unidade específica considerar que alguma posição determinada deve permanecer fechada às mulheres precisa apresentar as alegações ao secretário de Defesa, que poderá abrir exceções.

O anúncio aconteceu após uma extensa revisão das normas do Estado-Maior Conjunto, que concluiu de forma "unânime" que "era o momento de continuar adiante e integrar às mulheres ao campo de batalha o máximo possível", explicou Dempsey.

"Todos servimos o mesmo uniforme, usamos as mesmas armas e fazemos o mesmo juramento", afirmou Dempsey, que se mostrou convencido de que o processo será feito de maneira apropriada para "cumprir a missão" e manter "a moral e a coesão" das tropas.

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