Mundo

Secretário de Transportes argentino renuncia após tragédia

A renúncia de Schiavi era anunciada, após a inundação de críticas que recebeu por seus comentários sobre o acidente de trem

O Governo, que se apresentará como autor no processo judicial, interveio na empresa concessionária que operava o serviço nas proximidades do local do acidente (Daniel Garcia/AFP)

O Governo, que se apresentará como autor no processo judicial, interveio na empresa concessionária que operava o serviço nas proximidades do local do acidente (Daniel Garcia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 13h25.

Buenos Aires - O secretário de Transportes argentino, Juan Pablo Schiavi, renunciou nesta quarta-feira ao cargo por causa da tragédia ferroviária que deixou 51 mortos e mais de 700 feridos no dia 22 de fevereiro, informou a imprensa local.

A renúncia de Schiavi era anunciada, após a inundação de críticas que recebeu por seus comentários sobre o acidente de trem, tanto da oposição como das fileiras do Governo.

Horas depois do acidente, Schiavi atribuiu sua magnitude à sobrecarga de passageiros nos primeiros vagões e comentou que em um feriado o número de mortos teria sido menor.

O já ex-secretário de Transportes, que se recupera da operação de coração à qual se submeteu no dia 29, está proibido de sair do país em razão de uma ordem ditada pelo juiz que investiga a responsabilidade do acidente, Claudio Bonadío.

O Governo, que se apresentará como autor no processo judicial, interveio na empresa concessionária que operava o serviço nas proximidades do local do acidente, Trens de Buenos Aires (TBA), propriedade dos irmãos Cirigliano, um dos grupos de transporte mais poderosos do país. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaMortesTransportesTrens

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia