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Secretário de Defesa americano visita porta-aviões chinês

Chuck Hagel desembarcou na China para uma viagem de três dias, que começou com uma visita ao primeiro porta-aviões chinês

O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, é recebido em Pequim: americano foi o primeiro estrangeiro a subir a bordo do navio (Alex Wong/AFP)

O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, é recebido em Pequim: americano foi o primeiro estrangeiro a subir a bordo do navio (Alex Wong/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 13h52.

Qingdao - O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, desembarcou nesta segunda-feira na China para uma viagem de três dias, que começou com uma visita ao primeiro porta-aviões chinês, símbolo das ambições navais de Pequim.

Chuck Hagel pousou na cidade portuária de Qingdao (leste), onde ficam a grande base naval de Yuchi e o porta-aviões "Liaoning", que entrou em serviço em setembro de 2012.

O americano foi o primeiro estrangeiro a subir a bordo do navio, em uma visita considerada "significativa" por uma fonte militar americana, em um momento no qual Washington tenta estabelecer um diálogo com Pequim para reduzir as tensões regionais e estimular uma transparência maior na área de defesa.

"Solicitamos (a visita ao porta-aviões) e nos concederam", disse a fonte, que pediu anonimato.

O porta-aviões "simboliza as ambições do APL (Exército Popular de Libertação) de projeção de uma potência naval", completou.

A imprensa estrangeira não foi autorizada a acompanhar o chefe do Pentágono na base naval.

De concepção soviética, o "Liaoning" é um porta-aviões de propulsão convencional, com raio de ação muito mais limitado que o dos porta-aviões americanos de propulsão nuclear.

As ambições navais chinesas preocupam o Japão e outros países da região que têm conflitos territoriais com Pequim no mar de China oriental ou meridional.

Para destacar a determinação dos Estados Unidos, Hagel anunciou no domingo o envio em 2017 ao Japão de dois navios equipados com o sistema antimísseis Aegis, além dos já presentes, para responder à ameaça norte-coreana.

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