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Satélite descarta teste nuclear na Coreia do Norte

Segundo entidade, país dificilmente terá condições de realizar um teste nuclear enquanto Barack Obama estiver na Ásia

Barack Obama desembarca em Tóquio, no Japão: embora haja atividade reforçada a Coreia do Norte, existem poucos sinais de que um lançamento seja iminente (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 10h06.

Seul - A Coreia do Norte dificilmente terá condições de realizar um teste nuclear enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estiver na Ásia, disse uma respeitada entidade de pesquisas nesta quarta-feira, com base em avaliações de imagens de satélite.

A chancelaria sul-coreana havia alertado que a Coreia do Norte pode estar preparando seu quarto teste de arma nuclear a partir da base de Punggye-ri. Mas as imagens analisadas pela instituição 38North, que é parte da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostram que, embora haja atividade reforçada no local, existem poucos sinais de que um lançamento seja iminente.

"As recentes operações em Punggye-ri não atingiram o nível de intensidade --em termos de movimentação de veículos, pessoal e equipamentos-- que ocorreu em semanas prévias a detonações anteriores", disse a entidade.

"Além do mais, outros possíveis indicadores presentes antes dos testes nucleares norte-coreanos em 2009 e 2013, como vans de comunicações e uma antena parabólica destinada a transmitir dados pré-teste, não foram localizados." A atividade na base é sazonal e costuma se intensificar na primavera coreana. Imagens de satélite anteriores indicavam que a Coreia do Norte estava escavando vários túneis, o que sugeria planos para mais de uma detonação nuclear.

A 38North admite que as imagens usadas, de satélites comerciais, podem apresentar um quadro incompleto do que acontece no misterioso país comunista.

A Coreia do Norte sofre pesadas sanções da comunidade internacional por causa dos seus testes de armas nucleares e mísseis balísticos. Especialistas dizem que Pyongyang desenvolve um arsenal químico como dissuasão militar contra a Coreia do Sul e os EUA, e também como forma de ter maior poder de negociação diplomática.

As especulações sobre um teste coincidem com o início de uma viagem de uma semana de Obama a quatro países da Ásia.

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Seul - A Coreia do Norte dificilmente terá condições de realizar um teste nuclear enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estiver na Ásia, disse uma respeitada entidade de pesquisas nesta quarta-feira, com base em avaliações de imagens de satélite.

A chancelaria sul-coreana havia alertado que a Coreia do Norte pode estar preparando seu quarto teste de arma nuclear a partir da base de Punggye-ri. Mas as imagens analisadas pela instituição 38North, que é parte da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostram que, embora haja atividade reforçada no local, existem poucos sinais de que um lançamento seja iminente.

"As recentes operações em Punggye-ri não atingiram o nível de intensidade --em termos de movimentação de veículos, pessoal e equipamentos-- que ocorreu em semanas prévias a detonações anteriores", disse a entidade.

"Além do mais, outros possíveis indicadores presentes antes dos testes nucleares norte-coreanos em 2009 e 2013, como vans de comunicações e uma antena parabólica destinada a transmitir dados pré-teste, não foram localizados." A atividade na base é sazonal e costuma se intensificar na primavera coreana. Imagens de satélite anteriores indicavam que a Coreia do Norte estava escavando vários túneis, o que sugeria planos para mais de uma detonação nuclear.

A 38North admite que as imagens usadas, de satélites comerciais, podem apresentar um quadro incompleto do que acontece no misterioso país comunista.

A Coreia do Norte sofre pesadas sanções da comunidade internacional por causa dos seus testes de armas nucleares e mísseis balísticos. Especialistas dizem que Pyongyang desenvolve um arsenal químico como dissuasão militar contra a Coreia do Sul e os EUA, e também como forma de ter maior poder de negociação diplomática.

As especulações sobre um teste coincidem com o início de uma viagem de uma semana de Obama a quatro países da Ásia.

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