Mundo

Sarkozy: não podemos continuar recebendo tantos estrangeiros

O candidato à reeleição assinalou que pretende reduzir à metade o número de estrangeiros que chegam a cada ano na França

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 06h24.

Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição no próximo dia 6, assegurou nesta terça-feira que seu país não pode "continuar recebendo tantos estrangeiros".

O candidato conservador assinalou que pretende reduzir à metade o número de estrangeiros que chegam a cada ano e submeter a "um exame de francês toda pessoa que queira vir à França", a fim de provar que será capaz de integrar-se.

Sarkozy, que obteve 27,18% dos votos no primeiro turno e ficou atrás do candidato socialista François Hollande (28,63%), assegurou em declarações à televisão pública "France 2" que a intenção de seu rival é "regularizar todo mundo".

Além disso, o candidato da União por um Movimento Popular (UMP) negou que a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, (17,9%) vá decidir o segundo turno, apesar de ter alcançado um resultado histórico para a Frente Nacional (FN) no primeiro turno.

A ascensão da extrema direita na França corresponde a "uma forma de dizer aos outros: "tome conta da nossa situação"", avaliou Sarkozy. Trata-se, segundo a análise do atual presidente, da consequência de "quatro anos de crise fenomenal".

Com relação a suas chances de vitória no segundo turno, no qual todas as pesquisas o dão como perdedor frente a Hollande, Sarkozy lembrou que as enquetes também indicavam "uma abstenção recorde" no último domingo, o que não aconteceu. 

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesImigraçãoNicolas SarkozyPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Incêndio de grandes proporções atinge famosa vila de Natal em parque de Nova York; veja vídeo

Otan reforçará sua presença no Báltico após suposta sabotagem russa de cabo submarino

Posse de Donald Trump causa apreensão em estudantes estrangeiros nos EUA

Desastres e condições climáticas extremas tornam moradias nos EUA ainda mais inacessíveis