Sarkozy defende reforma na UE e mais controle da imigração
Ex-líder, cuja expectativa é que volte a disputar o cargo de presidente em 2017, argumentou a favor de uma profunda reforma das instituições da União Europeia
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 13h00.
Paris - O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy tomou partido na campanha eleitoral para o Paramento Europeu nesta quinta-feira, pedindo controles mais firmes de imigração para uma Europa com dois ritmos diferentes, tendo como centro a poderosa zona econômica franco-germânica.
O ex-líder conservador, cuja expectativa é que volte a disputar o cargo de presidente em 2017, argumentou a favor de uma profunda reforma das instituições da União Europeia, pouco antes da eleição do Parlamento Europeu marcada para 25 de maio, na qual a Frente Nacional Eurocética, segundo pesquisas, pode emergir como o principal partido da França.
O partido conservador UMP, do qual Sarkozy faz parte, está amplamente dividido entre um campo amplamente pró-europeu e outro cada vez mais cético (eurocético), e os apoiadores de Sarkozy dizem que sua intervenção pode permitir uma reconciliação de ambos os lados e formar bases para futuras políticas europeias.
Em um editorial à revista Le Point, ele disse que a zona de viagens livres entre países europeus deveria ser suspensa e alterada para evitar que estrangeiros que entram no bloco tirem proveito dos generosos benefícios de bem-estar social de qualquer Estado membro. “Estamos lutando contra um claro fracasso da política de imigração da Europa”, escreveu.
Ele também pressionou por mudanças na estrutura do bloco, argumentando que a ideia de todos os países do bloco serem iguais é um “mito" e que a lista de políticas a ser coordenada no nível regional deve ser reduzida a áreas como agricultura, energia, comércio e leis de concorrência.
“Esta não é uma Europa, mas duas… na zona do euro, devemos parar de acreditar no mito de direitos iguais entre todos os membros”. “Defendo a criação de uma ampla zona econômica franco-germânica no coração da zona do euro, que nos permitirá defender melhor nossos interesses ao passo que erradicará nossas desvantagens fiscais e sociais”, escreveu.
Paris - O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy tomou partido na campanha eleitoral para o Paramento Europeu nesta quinta-feira, pedindo controles mais firmes de imigração para uma Europa com dois ritmos diferentes, tendo como centro a poderosa zona econômica franco-germânica.
O ex-líder conservador, cuja expectativa é que volte a disputar o cargo de presidente em 2017, argumentou a favor de uma profunda reforma das instituições da União Europeia, pouco antes da eleição do Parlamento Europeu marcada para 25 de maio, na qual a Frente Nacional Eurocética, segundo pesquisas, pode emergir como o principal partido da França.
O partido conservador UMP, do qual Sarkozy faz parte, está amplamente dividido entre um campo amplamente pró-europeu e outro cada vez mais cético (eurocético), e os apoiadores de Sarkozy dizem que sua intervenção pode permitir uma reconciliação de ambos os lados e formar bases para futuras políticas europeias.
Em um editorial à revista Le Point, ele disse que a zona de viagens livres entre países europeus deveria ser suspensa e alterada para evitar que estrangeiros que entram no bloco tirem proveito dos generosos benefícios de bem-estar social de qualquer Estado membro. “Estamos lutando contra um claro fracasso da política de imigração da Europa”, escreveu.
Ele também pressionou por mudanças na estrutura do bloco, argumentando que a ideia de todos os países do bloco serem iguais é um “mito" e que a lista de políticas a ser coordenada no nível regional deve ser reduzida a áreas como agricultura, energia, comércio e leis de concorrência.
“Esta não é uma Europa, mas duas… na zona do euro, devemos parar de acreditar no mito de direitos iguais entre todos os membros”. “Defendo a criação de uma ampla zona econômica franco-germânica no coração da zona do euro, que nos permitirá defender melhor nossos interesses ao passo que erradicará nossas desvantagens fiscais e sociais”, escreveu.