Mundo

Santos confirma aproximação para diálogo de paz com as Farc

Santos detalhou que a aproximação de seu governo com as Farc se baseará em três princípios

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 22h01.

Bogotá .- O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, confirmou nesta segunda-feira a aproximação para iniciar diálogos de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e assinalou que o Exército de Libertação Nacional (ELN) também pode fazer parte deste processo.

Santos detalhou que a aproximação de seu governo com as Farc se baseará em três princípios.

O primeiro deles é que se deve aprender ''com os erros do passado para não repeti-los''; em segundo lugar que ''qualquer processo tem que levar ao fim do conflito, não a seu prolongamento''.

E o terceiro, que as forças de segurança do Estado ''manterão as operações e a presença militar sobre cada centímetro do território nacional''.

Santos indicou ainda que nos próximos dias ''serão divulgados os resultados das aproximações com as Farc''.

O chefe de Estado colombiano acrescentou que o país deve confiar plenamente que seu governo ''está agindo com prudência, seriedade e firmeza, priorizando sempre o bem-estar e a tranquilidade de todos os habitantes de nosso país''.

Lembrou que desde que iniciou seu governo, em agosto de 2010, ''cumpriu com a obrigação constitucional de buscar a paz'' e que dela fazem parte o desenvolvimento das conversas com as Farc para tentar pôr fim ao conflito armado que castiga o país há quase meio século.

Santos não revelou os lugares nem as datas nas quais aconteceram ditos diálogos. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarcPolítica

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos