Safra de soja menor no Brasil deve ajudar EUA, segundo Oil World
Problemas climáticos na América do Sul devem abrir espaço para os grãos americanos no mercado internacional
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 14h30.
Hamburgo, Alemanha - As exportações de soja dos Estados Unidos podem se recuperar no início de 2012 após recentes quedas, em parte por conta de possíveis problemas climáticos no Brasil e outros países da América do Sul, disseram analistas da Oil World, com base em Hamburgo, nesta terça-feira.
"Esperamos uma recuperação nas exportações de soja dos EUA nos próximos meses", disse a consultoria alemã. "Muitos consumidores passaram as últimas semanas e meses esperando os preços caírem. Porém, com o risco de produção na América do Sul aparentemente aumentando devido ao clima adverso, consumidores podem se tornar compradores mais ativos de soja dos EUA no médio prazo." Uma clima seco pode significar estimativas de safra reduzidas no Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo após os Estados Unidos.
A Conab estimou uma queda da safra brasileira no início de 2012 para 71,29 milhões de toneladas, ante o recorde registrado no ano passado, de 75,32 milhões de toneladas.
"No momento estamos mais otimistas que a Conab", disse a Oil World, estimando a safra do país em 72,8 milhões de toneladas.
A falta de chuva é uma ameaça para a safra no Brasil, alertou.
No final de novembro, a consultoria estimou a colheita do país em 74,3 milhões de toneladas.
No entanto, outros analistas privados do Brasil avaliam que a Conab está conservadora e que safra brasileira ainda será grande, em torno de 75 milhões de toneladas, diante de um aumento da área plantada e considerando que ainda é prematuro falar em quebra de safra -algumas regiões estão em fase final de plantio.
A Oil World manteve sua estimativa para a safra de soja argentina no início de 2011 em 52 milhões de toneladas, ainda acima das 49,3 milhões do início de 2011, mas também alertou para o risco de tempo seco em regiões da Argentina.
"O tempo seco também está elevando as preocupações no Uruguai e no Paraguai", disse.
Porém, a consultoria ainda estima que a safra de soja do Paraguai no começo de 2012 suba para 8,5 milhões de toneladas, ante 8,37 milhões em 2011 e espera que a safra do Uruguai cresça para 1,85 milhão de toneladas, contra 1,83 milhão.
Hamburgo, Alemanha - As exportações de soja dos Estados Unidos podem se recuperar no início de 2012 após recentes quedas, em parte por conta de possíveis problemas climáticos no Brasil e outros países da América do Sul, disseram analistas da Oil World, com base em Hamburgo, nesta terça-feira.
"Esperamos uma recuperação nas exportações de soja dos EUA nos próximos meses", disse a consultoria alemã. "Muitos consumidores passaram as últimas semanas e meses esperando os preços caírem. Porém, com o risco de produção na América do Sul aparentemente aumentando devido ao clima adverso, consumidores podem se tornar compradores mais ativos de soja dos EUA no médio prazo." Uma clima seco pode significar estimativas de safra reduzidas no Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo após os Estados Unidos.
A Conab estimou uma queda da safra brasileira no início de 2012 para 71,29 milhões de toneladas, ante o recorde registrado no ano passado, de 75,32 milhões de toneladas.
"No momento estamos mais otimistas que a Conab", disse a Oil World, estimando a safra do país em 72,8 milhões de toneladas.
A falta de chuva é uma ameaça para a safra no Brasil, alertou.
No final de novembro, a consultoria estimou a colheita do país em 74,3 milhões de toneladas.
No entanto, outros analistas privados do Brasil avaliam que a Conab está conservadora e que safra brasileira ainda será grande, em torno de 75 milhões de toneladas, diante de um aumento da área plantada e considerando que ainda é prematuro falar em quebra de safra -algumas regiões estão em fase final de plantio.
A Oil World manteve sua estimativa para a safra de soja argentina no início de 2011 em 52 milhões de toneladas, ainda acima das 49,3 milhões do início de 2011, mas também alertou para o risco de tempo seco em regiões da Argentina.
"O tempo seco também está elevando as preocupações no Uruguai e no Paraguai", disse.
Porém, a consultoria ainda estima que a safra de soja do Paraguai no começo de 2012 suba para 8,5 milhões de toneladas, ante 8,37 milhões em 2011 e espera que a safra do Uruguai cresça para 1,85 milhão de toneladas, contra 1,83 milhão.