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Rússia suspende fornecimento de gás à Ucrânia

As duas nações tiveram anos de disputas em relação ao gás russo que passa pela Ucrânia e vai para a Europa através dos gasodutos ucranianos

Usina da Gazprom, na Rússia: o CEO disse que a empresa parou de entregar o gás porque a Ucrânia não pagou o adiantamento para receber o produto no mês de julho (Yuri Kadobnov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 11h41.

Moscou - A empresa de gás da Rússia Gazprom suspendeu suprimentos para a vizinha Ucrânia nesta quarta-feira após o impasse nas negociações em relação aos preços, disse o CEO da empresa, Alexei Miller.

Uma autoridade da União Europeia disse que os dois países garantiram que as disputas não afetarão o fluxo de gás russo para a Europa.

Miller disse que a Rússia parou de entregar o gás às 10 horas (do horário local) porque a Ucrânia não pagou o adiantamento para receber o gás no mês de julho. "A Gazprom não irá enviar o gás para a Ucrânia a qualquer preço, sem antes ter recebido o pagamento", disse Miller.

As duas nações tiveram anos de disputas em relação ao gás russo que passa pela Ucrânia e vai para a Europa através dos gasodutos ucranianos. Estas disputas já deixaram outras nações europeias sem aquecimento em pleno inverno. A Ucrânia tem comprado cada vez menos gás diretamente da Rússia.

Os ministros de energia da Rússia e da Ucrânia não conseguiram chegar a um acordo na terça-feira sobre futuros fornecimentos em conversas mediadas por autoridades da UE.

A Rússia ofereceu à Ucrânia um preço de US$ 247 por metro cúbico, cerca de US$ 40 de desconto. No entanto, a Ucrânia queria US$ 100 de desconto.

O ministro da Energia russo, Alexander Novak, insistiu que o desconto que a Ucrânia pediu iria colocar o custo de fornecimento abaixo da taxa de mercado.

Mas, o ministro da Energia ucraniano, Volodymyr Demchyshyn, disse que o desconto russo não é suficiente e que a Ucrânia vai comprar o gás de outros países a partir 01 de julho até que seja alcançado um acordo com a Rússia. O consumo de gás é baixo neste período do ano, o que permite a Ucrânia negociar melhores condições.

"O gás russo na fronteira oriental deve ser mais barato porque não incluem o custo de transporte", disse Demchyshyn em comunicado. Fonte: Associated Press.

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Moscou - A empresa de gás da Rússia Gazprom suspendeu suprimentos para a vizinha Ucrânia nesta quarta-feira após o impasse nas negociações em relação aos preços, disse o CEO da empresa, Alexei Miller.

Uma autoridade da União Europeia disse que os dois países garantiram que as disputas não afetarão o fluxo de gás russo para a Europa.

Miller disse que a Rússia parou de entregar o gás às 10 horas (do horário local) porque a Ucrânia não pagou o adiantamento para receber o gás no mês de julho. "A Gazprom não irá enviar o gás para a Ucrânia a qualquer preço, sem antes ter recebido o pagamento", disse Miller.

As duas nações tiveram anos de disputas em relação ao gás russo que passa pela Ucrânia e vai para a Europa através dos gasodutos ucranianos. Estas disputas já deixaram outras nações europeias sem aquecimento em pleno inverno. A Ucrânia tem comprado cada vez menos gás diretamente da Rússia.

Os ministros de energia da Rússia e da Ucrânia não conseguiram chegar a um acordo na terça-feira sobre futuros fornecimentos em conversas mediadas por autoridades da UE.

A Rússia ofereceu à Ucrânia um preço de US$ 247 por metro cúbico, cerca de US$ 40 de desconto. No entanto, a Ucrânia queria US$ 100 de desconto.

O ministro da Energia russo, Alexander Novak, insistiu que o desconto que a Ucrânia pediu iria colocar o custo de fornecimento abaixo da taxa de mercado.

Mas, o ministro da Energia ucraniano, Volodymyr Demchyshyn, disse que o desconto russo não é suficiente e que a Ucrânia vai comprar o gás de outros países a partir 01 de julho até que seja alcançado um acordo com a Rússia. O consumo de gás é baixo neste período do ano, o que permite a Ucrânia negociar melhores condições.

"O gás russo na fronteira oriental deve ser mais barato porque não incluem o custo de transporte", disse Demchyshyn em comunicado. Fonte: Associated Press.

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