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Rússia quer proibir energéticos que possuem álcool e cafeína

Para deputados governistas, o consumo de mais de uma lata dessas bebidas energéticas pode ocasionar problemas de saúde

Duma, a câmara baixa do parlamento russo, em sessão: diversas análises indicam que estes produtos são dirigidos à população jovem e inclusive adolescente (Yuri Kadobnov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 12h18.

Moscou - Um grupo de deputados do partido governista Rússia Unida e do opositor Rússia Justa apresentaram nesta segunda-feira na Duma (câmara dos deputados) um projeto de lei para proibir a produção e venda de bebidas energéticas de baixo teor alcoólico e cafeína.

"Consideramos necessário proibir a produção e venda de bebidas energéticas em cuja composição haja álcool (entre 1,2% e 12%) e cafeína, ao levar em conta o dano que ocasionam à saúde dos jovens, que são seus principais consumidores", explica o projeto de lei.

Os autores da iniciativa observam que o consumo de mais de uma lata dessas bebidas energéticas, que costuma conter a dose diária máxima de cafeína recomendada, pode ocasionar problemas de saúde entre "adolescentes, grávidas e pessoas com problemas cardíacos, nervosos ou hepáticos".

Diversas análises do mercado de bebidas energéticas de baixo teor alcoólico indicam que estes produtos são dirigidos à população jovem e inclusive adolescente, segundo o projeto de lei, informam as agências locais.

"Apesar da venda de bebidas alcoólicas a menores de idade ser proibida, as bebidas energéticas de baixo teor alcoólico são dirigidas principalmente para este público. Isto foi concluído ao analisar a cor das embalagens, as promoções e o conteúdo das campanhas publicitárias", acrescenta.

O deputado da social-democrata Rússia Justa Nikolái Lévichev explicou que os sabores da fruta e a gaseificação destas bebidas "formam um estereótipo errôneo ao adolescente, segundo o qual as bebidas energéticas de baixo teor alcoólico quase não se diferenciam do resto das bebidas energéticas gaseificadas".

"Os coquetéis de baixo teor alcoólico são o primeiro passo para o alcoolismo entre os adolescentes", ressaltou o parlamentar.

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Os autores da iniciativa observam que o consumo de mais de uma lata dessas bebidas energéticas, que costuma conter a dose diária máxima de cafeína recomendada, pode ocasionar problemas de saúde entre "adolescentes, grávidas e pessoas com problemas cardíacos, nervosos ou hepáticos".

Diversas análises do mercado de bebidas energéticas de baixo teor alcoólico indicam que estes produtos são dirigidos à população jovem e inclusive adolescente, segundo o projeto de lei, informam as agências locais.

"Apesar da venda de bebidas alcoólicas a menores de idade ser proibida, as bebidas energéticas de baixo teor alcoólico são dirigidas principalmente para este público. Isto foi concluído ao analisar a cor das embalagens, as promoções e o conteúdo das campanhas publicitárias", acrescenta.

O deputado da social-democrata Rússia Justa Nikolái Lévichev explicou que os sabores da fruta e a gaseificação destas bebidas "formam um estereótipo errôneo ao adolescente, segundo o qual as bebidas energéticas de baixo teor alcoólico quase não se diferenciam do resto das bebidas energéticas gaseificadas".

"Os coquetéis de baixo teor alcoólico são o primeiro passo para o alcoolismo entre os adolescentes", ressaltou o parlamentar.

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