Mundo

Rússia proíbe fundação do ator George Clooney de funcionar no país e chama ONG de "indesejável"

Desde o início da guerra contra a Ucrânia, autoridades russas intensificaram a repressão contra dissidentes

George Clooney e sua esposa, Amal, durante evento em Beverly Hills, EUA, em 11 de dezembro de 2023 (AFP)

George Clooney e sua esposa, Amal, durante evento em Beverly Hills, EUA, em 11 de dezembro de 2023 (AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 08h20.

Tudo sobreRússia
Saiba mais

A fundação criada pelo ator americano George Clooney e sua esposa, a advogada britânico-libanesa Amal Clooney, para lutar por justiça e igualdade, foi declarada "indesejável" e, portanto, proibida na Rússia, anunciou nesta segunda-feira, 19, a Procuradoria-Geral do país.

A Fundação Clooney para a Justiça, criada em 2016, "conduz um trabalho extensivo com o objetivo de desacreditar a Rússia, apoia ativamente falsos patriotas e membros de grupos terroristas e extremistas banidos", afirma um comunicado.

"Sob a aparência de ideias humanitárias, estes 'combatentes pela justiça' (...) promovem iniciativas para iniciar ações criminais contra as principais autoridades russas", denunciou a Procuradoria.

"As atividades da ONG Fundação Clooney para a Justiça são declaradas indesejáveis no território de nosso país", conclui o comunicado.

Desde o início da ofensiva militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, as autoridades russas intensificaram a repressão contra todas as vozes dissidentes.

No início de agosto, a Procuradoria-Geral russa declarou "indesejável" a fundação alemã Konrad Adenauer, que tem como objetivo promover a democracia.

Em julho, o meio de comunicação russo "The Moscow Times" também foi proibido.

Acompanhe tudo sobre:Rússia

Mais de Mundo

María Corina Machado reaparece em público durante protestos em Caracas

Ucrânia diz que destruiu mais uma ponte estratégica russa

Netanyahu afirma que "não está cedendo" ao Hamas em negociação sobre cessar-fogo

Blinken diz que negociações talvez representem 'última chance' para trégua em Gaza

Mais na Exame