Mundo

Rússia perde 25% da colheita devido à onda de calor

Na última segunda-feira, o clima levou o governo russo a reduzir a previsão para a produção de cereais, de 90 mi para até 65 mi

Bombeiros tentam controlar incêndio em uma floresta na Rússia (.)

Bombeiros tentam controlar incêndio em uma floresta na Rússia (.)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2010 às 08h35.

Moscou - A Rússia perdeu quase 25% das plantações de cereais este ano, em consequência da seca e da onda de calor que assolam o país, declarou nesta quinta-feira o presidente, Dmitri Medvedev, segundo a agência Interfax.

"Estamos em uma situação muito difícil, porque cerca de um quarto da colheita de cereais do país se perdeu", afirmou Medvedev, durante reunião em Taganrog (sudoeste), na região agrícola de Rostov.

"Lamentavelmente, muitos produtores estão à beira da falência por causa da perda das colheitas", acrescentou.

Na segunda-feira, a Rússia voltou a revisar para baixo as estimativas de produção de cereais, reduzindo as 90 milhões de toneladas habituais para entre 60 e 65 milhões de toneladas.

Terceiro maior exportador de trigo do mundo, a Rússia já havia anunciado na semana passada uma suspensão das exportações deste cereal e de seus derivados a partir de agosto, decisão tomada em função da perda dos cultivos.

Também nesta quinta-feira, Medvedev suspendeu o estado de emergência em três das sete regiões afetadas pelos incêndios florestais, de acordo com a agência Itar-Tass.

"Assinei o decreto que modifica o estado de emergência, que será suspenso em Vladmir, Voronezh e Marii El, mas será mantido em Mordóvia, Moscou, Nizhni Novgorod e Riazan", informou o presidente.

Leia mais notícias sobre alimentos

Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAlimentosÁsiaEuropaRússiaTrigo

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia