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Rússia expulsa 18 diplomatas da União Europeia

Em comunicado, a Rússia pontuou que a medida de retaliação está relacionada à expulsão dos 19 diplomatas russos da União Europeia

Vladimir Putin: "unidades militares que participaram das hostilidades ativas alcançaram o sucesso" (Sergei GUNEYEV / Sputnik/AFP)

Vladimir Putin: "unidades militares que participaram das hostilidades ativas alcançaram o sucesso" (Sergei GUNEYEV / Sputnik/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2022 às 14h12.

Dezoito funcionários da delegação da União Europeia (UE) na Rússia foram declarados "persona non grata" e terão que deixar o território do país em um futuro próximo, anunciou nestas sexta-feira, 15, o Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa. Em comunicado, o órgão pontuou ser uma medida de retaliação relacionada à expulsão dos 19 diplomatas russos da União Europeia e da Comunidade Europeia da Energia Atômica, no início do mês.

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A nota de protesto foi entregue ao chefe da delegação da União Europeia na Federação Russa, Markus Ederer, nesta sexta-feira. "O lado russo declarou a responsabilidade da União Europeia pela destruição consistente da arquitetura de diálogo e cooperação bilateral que foi criada há décadas. Foi indicada a necessidade de estrita observância por parte da União Europeia dos requisitos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961", afirma o documento russo.

Em nota, o serviço diplomático da União Europeia repudiou a medida. "A União Europeia lamenta a decisão injustificada e infundada da Federação Russa de expulsar 18 membros da delegação da União Europeia junto da Federação Russa. Os diplomatas da UE em questão exercem as suas funções no quadro e no pleno respeito da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas", descreve o comunicado.

A União Europeia diz não haver fundamento para a decisão das autoridades russas além de ser uma "pura retaliação". "O curso de ação escolhido pela Rússia aprofundará ainda mais seu isolamento internacional. A União Europeia continua a apelar fortemente à Rússia para que ponha fim à sua agressão contra a Ucrânia e volte a respeitar as regras internacionais e a uma abordagem cooperativa nas suas relações internacionais."

 

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