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Rússia está cooperando na investigação de atentados

Os suspeitos do atentado de 15 de abril em Boston, os irmãos Dzhokhar Tsarnaev e o falecido Tamerlan Tsarnaev, são de origem chechena


	O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA ,Barack Obama: "Os russos estão cooperando muito estreitamente conosco" na investigação em Boston, afirmou Obama.
 (©AFP / Jewel Samad)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA ,Barack Obama: "Os russos estão cooperando muito estreitamente conosco" na investigação em Boston, afirmou Obama. (©AFP / Jewel Samad)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 14h25.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira que a Rússia está cooperando estreitamente nas investigações em andamento para esclarecer os motivos dos atentados de 15 de abril durante a maratona de Boston (Massachusetts).

"Os russos estão cooperando muito estreitamente conosco" na investigação em Boston, afirmou Obama em entrevista coletiva na Casa Branca.

"Falei diretamente com o presidente (Vladimir) Putin", afirmou Obama, e ele se "comprometeu" a trabalhar para assegurar uma cooperação total nos atentados de Boston e, em geral, em matéria antiterrorista.

Os suspeitos do atentado de 15 de abril em Boston, os irmãos Dzhokhar Tsarnaev e o falecido Tamerlan Tsarnaev, são de origem chechena. Seus pais vivem na região russa do Daguestão, no Cáucaso Norte, para onde se deslocaram funcionários americanos para interrogá-los.

Conforme há mais clareza sobre os motivos dos atentados, nos quais morreram três pessoas e mais de 280 ficaram feridas, surgem perguntas sobre a atuação do FBI por ter fechado uma investigação iniciada em 2011 a pedido da Rússia sobre Tamerlan, o mais velho dos irmãos.

Em março de 2011, o FBI recebeu um pedido da Rússia para entrevistar Tamerlan porque supostamente era "um seguidor radical do islã".

Segundo o FBI, nessa investigação não encontrou nada suspeito nem indícios de atividade terrorista e, além disso, a Rússia não respondeu a um pedido de informação adicional sobre o jovem.

O FBI afirma também que não sabia que Tamerlan passou vários meses durante 2012 no Daguestão, supostamente por um erro de ortografia em uma base de dados que cruza os voos que saem dos EUA com uma lista de possíveis terroristas. 

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