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Rússia entrega aos EUA plano de controle de armas sírias

Rússia anunciou que já entregou aos EUA o plano para pôr em prática a iniciativa que prevê o controle internacional dos arsenais de armas químicas da Síria

Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov: Lavrov assegurou que Moscou e Damasco já trabalham em "plano concreto" para pôr sob controle armas químicas (Getty Images)

Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov: Lavrov assegurou que Moscou e Damasco já trabalham em "plano concreto" para pôr sob controle armas químicas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 12h54.

Moscou - A Rússia anunciou nesta quarta-feira que já entregou aos Estados Unidos o plano para pôr em prática a iniciativa que prevê o controle internacional dos arsenais de armas químicas da Síria, disse uma fonte oficial à agência "Interfax".

A fonte acrescentou que Moscou espera que o plano seja debatido durante a reunião que o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, manterá amanhã, em Genebra, com o secretário de Estado americano, John Kerry.

Lavrov assegurou ontem que Moscou e Damasco já trabalham em um "plano concreto, claro e eficaz" para pôr sob controle internacional as armas químicas sírias.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, disse nesta terça-feira que seu país aceitou a proposta da Rússia e que está disposto a assinar a Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas para encaminhar sua destruição.

O chefe da diplomacia do país árabe explicou que a decisão de Damasco pretende "deixar sem argumentos a agressão americana", um ataque pontual à Síria que os EUA estudam perpetrar pelo suposto emprego pelo exército de armas químicas contra civis.

Por sua parte, Kerry disse que o plano russo para a destruição do arsenal químico sírio deve ser "vinculativo" e implicar "consequências" caso a Síria não o cumpra.

Kerry disse que o início de um processo "verificável, transparente e com consequências" é preferível do que uma intervenção militar, embora assegurou que esta opção segue sobre a mesa.

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