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Rússia e Ucrânia impedem santuário marinho na Antártida

Para que a criação do santuário fosse aprovada, era preciso o apoio de todos os 200 os delegados de 25 países membros

Antártida: "parece bastante claro que um pequeno grupo de países liderado pela Rússia quis arruinar o acordo", disse Steve Campbell, diretor da Aliança Antártica Oceânica (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 12h22.

Sydney - Rússia e Ucrânia voltaram a obstruir nesta sexta-feira a ideia de criar na Antártida o maior santuário marítimo mundial, numa área rica em biodiversidade e recursos energéticos, segundo um grupo ambientalista.

A Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos Vivos Antárticos encerrou uma reunião de uma semana em Hobart, no sul da Austrália, considerando as propostas para duas "áreas marítimas protegidas" onde ficariam proibidas a pesca, a prospecção de petróleo e outras atividades econômicas.

"Parece bastante claro que um pequeno grupo de países liderado pela Rússia quis arruinar o acordo", disse por telefone, de Londres, Steve Campbell, diretor da Aliança Antártica Oceânica, que faz campanha pela proteção dos mares austrais.

Para que a criação do santuário fosse aprovada, era preciso o apoio de todos os 200 os delegados de 25 países membros.

A Rússia e a Ucrânia já haviam bloqueado ativamente duas propostas em julho, e a China retirou seu apoio de uma delas.

"Este é um dia sombrio não só para a Antártida, mas para os oceanos do mundo", disse Andrea Kavanagh, diretora do projeto de santuários da entidade Pew Charitable Trusts' Southern Ocean.

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"Parece bastante claro que um pequeno grupo de países liderado pela Rússia quis arruinar o acordo", disse por telefone, de Londres, Steve Campbell, diretor da Aliança Antártica Oceânica, que faz campanha pela proteção dos mares austrais.

Para que a criação do santuário fosse aprovada, era preciso o apoio de todos os 200 os delegados de 25 países membros.

A Rússia e a Ucrânia já haviam bloqueado ativamente duas propostas em julho, e a China retirou seu apoio de uma delas.

"Este é um dia sombrio não só para a Antártida, mas para os oceanos do mundo", disse Andrea Kavanagh, diretora do projeto de santuários da entidade Pew Charitable Trusts' Southern Ocean.

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