Mundo

Rússia e Jordânia acertaram coordenar ações na Síria

O chefe da diplomacia do Kremlin acrescentou que a coordenação de ações vai acontecer através de um "mecanismo de trabalho baseado em Amã"


	Destruição em Aleppo, na Síria: a coordenação de ações vai acontecer através de um "mecanismo de trabalho baseado em Amã"
 (Reuters / Abdalrhman Ismail)

Destruição em Aleppo, na Síria: a coordenação de ações vai acontecer através de um "mecanismo de trabalho baseado em Amã" (Reuters / Abdalrhman Ismail)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 10h59.

Moscou - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou nesta sexta-feira que Rússia e Jordânia acertaram coordenar suas ações na Síria.

O chefe da diplomacia do Kremlin acrescentou - em declarações feitas em Viena - que a coordenação de ações vai acontecer através de um "mecanismo de trabalho baseado em Amã".

Acrescentou que outros países que participam da luta antiterrorista nessa região também podem se somar a este mecanismo de coordenação.

Ao mesmo tempo, Lavrov ressaltou a necessidade de intensificar os esforços para impulsionar o processo político na Síria em conformidade com o Comunicado de Genebra do dia 30 de junho de 2012.

"Isso representa o começo de negociações plenas entre os representantes do governo da Síria e todo o espectro da oposição, tanto interior como no exterior, com o apoio ativo dos atores exteriores", acrescentou.

O ministro russo afirmou que Moscou "participa dos esforços para a criação de condições para esse processo".

Desde o dia 30 de setembro, a Rússia ajuda no terreno, com sua aviação militar, o regime do presidente sírio, Bashar al Assad.

Atualizado às 11:59.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBashar al-AssadEuropaJordâniaPolíticosRússiaSíria

Mais de Mundo

Pelo menos seis mortos e 40 feridos em ataques israelenses contra o Iêmen

Israel bombardeia aeroporto e 'alvos militares' huthis no Iêmen

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos