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Rússia e China se opõem a intervenção na Coreia do Norte

Os chanceleres dos dois países condenaram o teste nuclear da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU

Os ministros das Relações Exteriores Sergei Lavrov, da Rússia, e Yang Jiechi, da China, assinam documentos durante coletiva de imprensa em Moscou (REUTERS / Maxim Shemetov)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 07h46.

Moscou - Rússia e China disseram nesta sexta-feira que se opõem a qualquer intervenção militar estrangeira na Coreia do Norte após o recente teste nuclear realizado pelo país de regime comunista.

Os chanceleres dos dois países condenaram o teste da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU, onde Rússia e China têm poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança.

"Nós somos contra a realização de um teste nuclear na Coreia do Norte", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, em entrevista coletiva conjunta após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Moscou.

"O Conselho de Segurança deve dar uma resposta adequada... mas a ação deve ser direcionada para a paz na península coreana", disse ele.

Lavrov disse que China e Rússia concordaram que é "extremamente importante não permitir que a situação... possa ser usada como pretexto para a intervenção militar." O mais recente teste da Coreia do Norte, o terceiro desde 2006, provocou alertas dos EUA e de outros países sobre a possível ampliação das sanções impostas ao Estado isolado.

O Conselho de Segurança da ONU já reforçou as sanções a Pyongyang após o lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro.

A Coreia do Norte está proibida sob sanções da ONU de desenvolver tecnologia de mísseis ou nuclear depois dos testes nucleares de 2006 e 2009.

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Moscou - Rússia e China disseram nesta sexta-feira que se opõem a qualquer intervenção militar estrangeira na Coreia do Norte após o recente teste nuclear realizado pelo país de regime comunista.

Os chanceleres dos dois países condenaram o teste da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU, onde Rússia e China têm poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança.

"Nós somos contra a realização de um teste nuclear na Coreia do Norte", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, em entrevista coletiva conjunta após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Moscou.

"O Conselho de Segurança deve dar uma resposta adequada... mas a ação deve ser direcionada para a paz na península coreana", disse ele.

Lavrov disse que China e Rússia concordaram que é "extremamente importante não permitir que a situação... possa ser usada como pretexto para a intervenção militar." O mais recente teste da Coreia do Norte, o terceiro desde 2006, provocou alertas dos EUA e de outros países sobre a possível ampliação das sanções impostas ao Estado isolado.

O Conselho de Segurança da ONU já reforçou as sanções a Pyongyang após o lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro.

A Coreia do Norte está proibida sob sanções da ONU de desenvolver tecnologia de mísseis ou nuclear depois dos testes nucleares de 2006 e 2009.

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