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Rússia considera plano de Zelensky "ilusório" e recomenda que Ucrânia "recupere o juízo"

Porta-voz do Kremlin Vladimir Putin rebateu Volodymyr Zelensky em coletiva de imprensa dessa quarta-feira

O presidente Vladimir Putin durante reunião do conselho de segurança russo, em 27 de setembro de 2024 (AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 16 de outubro de 2024 às 10h37.

Última atualização em 16 de outubro de 2024 às 10h38.

O Kremlin classificou como "ilusório" o Plano de Vitória apresentado pelo presidente ucraniano,Volodymyr Zelensky, e disse que, para alcançar a paz na Ucrânia, Kiev deve primeiro "recuperar o juízo".

"Há muitas semanas se fala de um plano de paz ilusório. Muito provavelmente é o mesmo plano americano de lutar conosco até o último ucraniano, que Zelensky camuflou e chamou de 'plano de paz'", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária nesta quarta-feira, 16.

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De acordo com o porta-voz, para que haja paz, Kiev deve "recuperar o juízo e entender os motivos que levaram ao conflito na Ucrânia".

"Há muitas semanas se fala de um plano de paz ilusório. O mais provável é que seja o mesmo plano americano de lutar conosco até o último ucraniano, que Zelensky camuflou e chamou de 'plano de paz'", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária.

De acordo com o porta-voz, para que haja paz, Kiev deve "recuperar o juízo e entender os motivos que levaram ao conflito na Ucrânia".

"Pode haver outro plano, um plano verdadeiramente pacífico, baseado no entendimento de Kiev de que a política que está adotando não tem futuro", declarou.

O Plano de Vitória de Zelensk y exige armamentos suficientes e decisões políticas dos aliados para permitir que a Ucrânia realize outras operações contra os territórios russos, revelou o chefe de Estado ao Parlamento nesta quarta-feira.

Zelensky explicou que o segundo ponto do plano consiste, entre outras coisas, em uma lista de armamentos necessários para reforçar as posições ucranianas e levar a guerra para a Rússia, a fim de impedir a criação de "zonas seguras" de tropas inimigas na Ucrânia e fazer com que a opinião pública russa "sinta" as consequências da guerra e aumente sua pressão sobre o Kremlin.

Esse segundo ponto do plano também inclui, como esperado, uma solicitação aos parceiros da Ucrânia para suspender a proibição do uso de armas de longo alcance fornecidas à Ucrânia contra alvos dentro da Rússia.

Outra exigência do documento é que a Ucrânia receba defesas antiaéreas suficientes para fornecer proteção confiável contra ataques russos.

O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que não entrará em negociações de paz com Kiev enquanto as tropas ucranianas permanecerem na região fronteiriça de Kursk, onde entraram em 6 de agosto.

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