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Rússia condena acusado de espionagem a 15 anos de prisão

O tribunal regional de Pskov declarou Eston Kohver "culpado de espionagem, posse ilegal de armas e de atravessar ilegalmente a fronteira russa"

Mapa mostra fronteira entre Estônia e Rússia: O governo estoniano acusa o Serviço de Segurança Russo (FSB) de ter sequestrado o agente, que investigava um crime na fronteira (GoogleMaps)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 09h57.

Um policial estoniano detido na Rússia e que, segundo o governo de Tallin, foi sequestrado na Estônia , foi condenado nesta quarta-feira a 15 anos de prisão por um tribunal russo, sob a acusação de espionagem, informou seu advogado, Evgueni Aksionov.

O tribunal regional de Pskov, noroeste da Rússia, declarou Eston Kohver "culpado de espionagem, posse ilegal de armas e de atravessar ilegalmente a fronteira russa", afirmou o advogado.

De acordo com a promotoria russa, Kohver estava em uma operação secreta no país quando foi descoberto.

O governo estoniano acusa o Serviço de Segurança Russo (FSB) de ter sequestrado o agente, que investigava um crime na fronteira, dentro de seu próprio país.

"O sequestro de Eston Kohver no território da República da Estônia pelo FSB em 5 de setembro e sua detenção ilegal na Rússia constituem uma violação flagrante do direito internacional", afirma a ministra estoniana das Relações Exteriores, Marina Kaljurand, em um comunicado.

"A sentença não muda a nossa posição. Pedimos a Rússia que liberte imediatamente Eston Kohver", completa a nota.

A tensão entre Moscou e as repúblicas bálticas aumentou consideravelmente depois da anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia.

De acordo com o governo estoniano, o agente não teve acesso à assistência consular e o julgamento não teve todas as garantias necessárias.

A União Europeia (UE) pediu a Moscou a libertação imediata do policial estoniano e criticou seu "sequestro" pelo FSB.

"A UE volta a pedir à Federação Russa que atue de acordo com suas obrigações internacionais, que liberte imediatamente Kohver e que garanta seu retorno seguro à Estônia", afirma um comunicado assinado pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

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Um policial estoniano detido na Rússia e que, segundo o governo de Tallin, foi sequestrado na Estônia , foi condenado nesta quarta-feira a 15 anos de prisão por um tribunal russo, sob a acusação de espionagem, informou seu advogado, Evgueni Aksionov.

O tribunal regional de Pskov, noroeste da Rússia, declarou Eston Kohver "culpado de espionagem, posse ilegal de armas e de atravessar ilegalmente a fronteira russa", afirmou o advogado.

De acordo com a promotoria russa, Kohver estava em uma operação secreta no país quando foi descoberto.

O governo estoniano acusa o Serviço de Segurança Russo (FSB) de ter sequestrado o agente, que investigava um crime na fronteira, dentro de seu próprio país.

"O sequestro de Eston Kohver no território da República da Estônia pelo FSB em 5 de setembro e sua detenção ilegal na Rússia constituem uma violação flagrante do direito internacional", afirma a ministra estoniana das Relações Exteriores, Marina Kaljurand, em um comunicado.

"A sentença não muda a nossa posição. Pedimos a Rússia que liberte imediatamente Eston Kohver", completa a nota.

A tensão entre Moscou e as repúblicas bálticas aumentou consideravelmente depois da anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia.

De acordo com o governo estoniano, o agente não teve acesso à assistência consular e o julgamento não teve todas as garantias necessárias.

A União Europeia (UE) pediu a Moscou a libertação imediata do policial estoniano e criticou seu "sequestro" pelo FSB.

"A UE volta a pedir à Federação Russa que atue de acordo com suas obrigações internacionais, que liberte imediatamente Kohver e que garanta seu retorno seguro à Estônia", afirma um comunicado assinado pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

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